Potências mundiais entraram em acordo nesta sexta-feira (12) sobre um cessar-fogo na Síria dentro de uma semana, dando à Rússia a chance de ajudar Assad a pressionar uma ofensiva que expandiu a influência do Kremlin na região.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, disse que o acordo também foi realizado para acelerar a entrega imediata de ajuda humanitária na Síria.
Ele se pronunciou depois de mais de cinco horas de negociações com a Rússia, Irã, Turquia, Arábia Saudita, e outros países - em uma reunião com o objetivo de deter um recente ataque que resultou na fuga de milhares de novos refugiados.
O ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse que um grupo de trabalho liderado pelos EUA e pela Rússia trabalharia nos detalhes do cessar-fogo dentro de uma semana.
O esforço diplomático tem sido complicado pelo sucesso das ofensivas pró-regime, apoiadas pelo força aérea russa. Autoridades árabes, israelenses e norte-americanas afirmaram que era vital que os aliados americanos tomassem posições bem diferentes no momento crucial.
Uma autoridade norte-americana disse mais cedo que a Rússia se ofereceu para interromper parte dos bombardeios em apoio ao presidente Bashar al-Assad até o começo de março. Em resposta, os EUA pediram por um cessar-fogo imediato, argumentando que Moscou aproveitaria o tempo para eStender os ganhos territoriais para o regime, e dizimaria as forças oposicionistas apoiadas pelos Estados Unidos.
O oficial ainda afirmou que os americanos também disseram aos russos que o cessar-fogo deveria ser acompanhado de um acesso humanitário constante em áreas sitiadas, onde centenas de milhares de pessoas foram pegas na disputa. Fonte: Dow Jones Newswires.