O prazo para homologação de médicos com registros válidos no Brasil, e que desejam participar do Programa Mais Médicos, termina neste sábado (3), às 16 horas. A lista dos profissionais e municípios da primeira seleção será divulgada na próxima segunda-feira (5), no site do Ministério da Saúde.
A segunda chamada começa em 15 de agosto. No primeiro mês de seleção, 1.753 médicos de todo o Brasil foram direcionados a 626 municípios, segundo informações do Ministério da Saúde. Destes, 375 estão localizados em regiões onde 20% ou mais da população estão em situação de extrema pobreza; 159, em regiões metropolitanas; 68, em um grupo de 100 cidades com mais de 80 mil habitantes de maior vulnerabilidade social; e 24, nas capitais. Foram atendidos ainda 23 distritos sanitários indígenas.
Os Estados que receberão mais médicos serão, conforme o Ministério da Saúde, Bahia (161), Minas Gerais (159), São Paulo (141), Ceará (138), Goiás (117), Rio Grande do Sul (107) e Amazonas (73).
Os brasileiros têm prioridade no preenchimentos dos postos apontados, conforme foi definido desde o lançamento do Mais Médicos. Os remanescentes serão oferecidos primeiramente aos brasileiros graduados no exterior e em seguida aos profissionais estrangeiros.
A partir da próxima terça-feira até o dia 8 de agosto, os médicos que se formaram no exterior e finalizaram o cadastro no programa poderão selecionar os municípios com vagas não ocupadas por brasileiros. No dia 9, será divulgada a lista dos municípios que receberão médicos estrangeiros.
Os profissionais do Mais Médicos, tanto brasileiros como estrangeiros, devem começar a atuar nos municípios no mês que vem. Os médicos formados no exterior serão avaliados e supervisionados por universidades federais, de todas as regiões do país, que se inscreveram na primeira etapa do programa.
O programa Mais Médicos, lançado pela presidente da República, Dilma Rousseff, no dia 8 de julho, integra um pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na tentativa de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país. Os médicos participantes receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em Atenção Básica durante os três anos do programa.