JERUSALÉM - O primeiro-ministro isarelense Benjamin Netanyahu informou que vai abrir mão dos sorvetes de que tanto gosta - e que são bancados pelo erário público - para dar exemplo em tempos de restrições orçamentais, segundo o jornal Yediot Aharonot.
A pedido dos Netanyahu, um orçamento anual de 10.000 shekels (2.000 euros) que era consagrado aos sorvetes saboreados pela família, Benjamin - sua esposa Sarah e seus dois filhos - será cortado.
"Bibi", o apelido do premiê, é um apaixonado por sorvete, segundo o jornal. Ele gosta especialmente de sorvete de baunilha e pistache de uma sorveteria do elegante bairro de Rehavia, no centro de Jerusalém Oriental.
O diário faz um cálculo de quantos quilos de sorvete se pode comprar com a soma de 10.000 shekels e chega à conclusão que a família do premiê consome 14 quilos de sorvete por mês.
Netanyahu reagiu à informação anunciando o corte deste gasto "exorbitante e inaceitável".
Indagado pela AFP, seu porta-voz informou que, desde que foi inteirado dos gastos com sorvete, o primeiro-ministro ordenou de imediato o fim do consumo de sua guloseima favorita.
A questão agora é saber se haverá mais cortes em outros gastos da família.
O casal Netanyahu é, com frequência, alvo de críticas nos meios de comunicação por seu estilo de vida considerado dispendioso.