Presidenciáveis

24/07/2018 às 07:00.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:33

A temporada de convenções nacionais já está aberta e já foram confirmados cinco candidatos a presidente da República: Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Rabello de Castro (PSC), Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU). PSL, PDT e PSC ainda não escolheram os candidatos a vice. O PSOL formou uma chapa puro sangue, com Sônia Guajajara como vice, e o PSTU optou por não fazer coligações e terá Hertz Dias como vice. O PMN e o Avante realizaram convenção nacional e decidiram não lançar candidatos à Presidência da República. No próximo sábado, devem se reunir o Solidariedade, PTB, PV, PSD e DC.
 
Convenções
As convenções partidárias têm de ser realizadas até 5 de agosto e o prazo para pedir o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral termina em 15 de agosto. Segundo o calendário das eleições de 2018, a partir de amanhã a Justiça Eleitoral poderá encaminhar à Secretaria da Receita Federal os pedidos para inscrição de candidatos no CNPJ.
 
Dor de cotovelo
Na convenção nacional do PSL, realizada no último domingo, o candidato do partido à Presidência da República, Jair Bolsonaro, atacou o Partido dos Trabalhadores (PT), chamando o grupo de facção, e fez críticas a Geraldo Alckmin (PSDB). “Eu queria agradecer ao Geraldo Alckmin por ter juntado a nata do que há de pior do Brasil ao seu lado”, criticou ao se referir à aliança do PSDB com o Centrão. Mas até a semana passada, Bolsonaro mantinha negociações com o PR, partido comandado pelo mensaleiro Valdemar Costa Neto e que acabou optando pelo apoio a Alckmin. Após as críticas às articulações do candidato do PSDB, o candidato alegou que tem o apoio de 40% dos deputados do Centrão.
  
Cara de pau
Em carta dirigida a parlamentares do MDB, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, propôs que o MDB e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (pré-candidato à Presidência) defendam uma forma de “leniência” ao caixa dois praticado em eleições passadas e que este seja criminalizado no futuro. O articulador político do governo de Michel Temer também sugere a cobrança por serviços públicos de saúde e a fixação de mandatos para ministros do Supremo Tribunal Federal e a criação de uma nova corte, acima do STF.
 
Débil mental
Na carta dirigida a parlamentares do MDB, o ministro Carlos Marun também criticou os potenciais adversários de Meirelles na disputa pela sucessão do presidente Michel Temer: o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e o ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes (PDT), a quem chama de “débil mental”. Segundo o ministro, “a atitude de Alckmin nas denúncias contra Temer o torna não merecedor do nosso apoio.

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