(AFP)
BRASÍLIA - O presidente do Equador, Rafael Correa, ficará afastado do cargo de 15 de janeiro até 14 de fevereiro para se dedicar à campanha pela reeleição. A Assembleia Nacional equatoriana aprovou na quarta-feira (2) por 97 votos favoráveis – havia 100 integrantes do Parlamento presentes – a autorização de licença para Correa. No período, assumirá o poder o vice-presidente da República do Equador, Lenin Moreno.
Correa disse que a licença é fundamental para evitar suspeitas e proteger a legitimidade do processo eleitoral. O primeiro turno das eleições presidenciais no Equador ocorre em 17 de fevereiro. O segundo turno será em 7 de abril. No último dia 19, o presidente equatoriano encaminhou o pedido de licença ao Parlamento.
Indicado como favorito nas pesquisas de intenções de voto, Correa disputa as eleições com Lúcio Gutiérrez (Sociedade Patriótica), Álvaro Noboa (Prian), Nelson Zavala (PRE), Alberto Acosta (UPI), Guillermo Lasso (Creo) e Mauricio Rodas (Suma).
O secretário de Comunicação, Fernando Alvarado, disse que durante o afastamento Correa não usará instrumentos públicos. Segundo ele, não há exceção nem mesmo para o uso do avião e helicópteros presidenciais.