Prestação de serviço e alimentação são setores mais procurados em Moc

Jornal O Norte
20/03/2009 às 11:12.
Atualizado em 15/11/2021 às 06:53

Janaína Gonçalves


Repórter

A busca pela realização do sonho e a conquista de seu próprio negócio têm sido uma das alternativas encontradas pelo pequeno e médio empreendedor, em tempos de crise, mas a permanência no negócio ainda é um desafio, já que metades das empresas fecham no início ou no meio das atividades.

Conforme o analista de negócio do Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais, Antônio Carlos Soares Pereira, desde outubro do ano passado, no setor industrial houve uma queda significativa em Montes Claros, mas o comércio se mantém até hoje com boas chances de negócios para quem queira investir. – Antes mesmo de fechar qualquer negócio é preciso avaliar qual será o segmento de atuação, não escolher somente porque já tem no mercado, mas fazer o diferencial com tendências segmentadas, para que não haja a diluição e diminuição dos clientes com a concorrência - avalia.

LAZER

De acordo com o levantamento do analista, o setor de prestação de serviços como áreas de lazer, destinados para os idosos, são umas das opções procuradas, além disso, o setor de informática também atrai muitas pessoas, mas ele explica sobre os cuidados que o empreendedor deve ter.

- A linha da informatização é extremamente arriscada e depende de um investimento alto de  manutenção e acessibilidade para atender aos clientes.

Outro ramo que tem crescido é alimentação, já que o número de pessoas que opta por abrir mercearias e bares são elevados - acrescenta.

Antônio Carlos Pereira ainda ressalta que infelizmente os montes-clarenses ainda buscam montar algo que já tem no setor produtivo e isso só decaem os lucros e investimentos.

- O Sebrae trabalha com o plano de negócio que tem o intuito de conscientizar e informar às pessoas sobre os serviços que querem adquirir, e se realmente se enquadram à realidade do empreendedor com retornos financeiros satisfatórios - afirma.

Uma nova modalidade, que o analista relata, são os investimentos com os produtos regionais caseiros. O Norte de Minas tem sido uma marca, para diversos estados. – Na época da safra do pequi, 120 toneladas por dia vão para São Paulo- SP e Goiânia- Go. A carne de sol já é transportada via sedex por alguns açougues na cidade, além da cachaça, requeijão, queijo, são produtos que tem forte aceitação para realização de um bom negócio.

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