Primo de Bruno reconheceu "Bola" e teve medo em entrar na casa do ex-policial

Thais Mota e Renata Evangelista - Hoje em Dia
24/04/2013 às 17:27.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:07

O primo do goleiro Bruno Fernandes de Souza, Jorge Luiz Rosa, que denunciou que Eliza Samudio foi morta e teve os restos mortais esquartejados pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", reconheceu o acusado por meio de uma foto. A informação foi dada pelo ex-delegado e atual vereador Edson Moreira, que presta depoimento na tarde desta quarta-feira (24), no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. "Bola" está sendo julgado por homicídio duplamente qualificado e ocultação do cadáver da ex-amante do goleiro. Além disso, ele contou que o jovem, que na época era menor de idade, teve medo de entrar da casa do suspeito. O delegado disse que recebeu cópia do depoimento que Jorge deu a uma rádio carioca via fax. Após chegar em Belo Horizonte, trazido de policiais do Rio de Janeiro, o primo de Bruno. As investigações revelaram onde o crime teria ocorrido e, acompanhado dos delegados Wagner Pinto e Júlio Wilke, o menor foi levado até uma casa em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os delegados estariam, conforme a testemunha, com mandados de busca e apreensão. Na residência, Jorge teria ficado apovarado.   Continuando seu interrogatório, Moreira contou ficou sabendo que "Bola" havia ministrado cursos a policiais do Grupo de Resposta Especial (GRE) da Polícia Civil, mas não reconheceu o acusado. No dia seguinte, conforme o delegado, foi expedido mandado de prisão contra o ex-policial e ele foi preso no bairro Jardim Leblon, na Região da Pampulha.   De acordo com Moreira, o também ex-policial Gilson Costa, que está sendo investigado pelo crime em um inquérito complentar que corre em segredo de justiça, procurou a polícia, se identificou como amigo de "Bola" e que a situação do parceiro era chata. Disse, também, que estava responsável por um sítio em Esmeraldas, que lhe foi repassado por Marcos Aparecido. Ele teria autorizou que o delegado fizesse buscas na propriedade. Neste local, aconteciam os treinamentos do GRE.

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