Produção industrial cai em 7 regiões em novembro

Jornal O Norte
11/01/2008 às 10:59.
Atualizado em 15/11/2021 às 07:22

A produção industrial brasileira recuou em 7 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE, em novembro de 2007. Na comparação com outubro, o recuo mais acentuado ocorreu no Paraná (-9,1%), que havia avançado 14,1%, no mês anterior.

Segundo o IBGE, a queda reflete, assim como ocorreu na média nacional, a base de comparação elevada e o menor número de dias úteis do mês.

Com resultados negativos maiores que o observado em nível nacional (-1,8%) ficaram ainda Amazonas (-2,6%) e Rio de Janeiro (-2,5%), enquanto São Paulo (-1,6%) mostrou taxa próxima da média. Santa Catarina (-1,0%), Ceará (-0,8%) e Pará (-0,7%) foram os demais recuos nessa comparação.

Registraram expansão na produção Espírito Santo (2,6%), Minas Gerais (1,3%), Bahia (0,9%), Goiás (0,8%), Rio Grande do Sul (0,6%) e Pernambuco (0,6%). A região Nordeste (0,0%) manteve-se estável frente ao patamar de outubro.

No confronto com novembro de 2006, os índices regionais apresentaram perfil generalizado de crescimento, que atingiu quase todos os locais, exceto o Pará (-2,0%). O principal impacto negativo ficou com a indústria extrativa (-5,1%).

O Espírito Santo (11,6%) teve a única taxa de dois dígitos, vindo a seguir Minas Gerais (9,6%), Rio Grande do Sul (8,7%), São Paulo (8,5%) e Amazonas (7,4%) - todos avançando acima da média nacional (6,7%).

Os demais resultados positivos foram observados em Santa Catarina (5,7%), Goiás (4,7%), região Nordeste (3,2%), Rio de Janeiro (2,8%), Pernambuco (2,8%), Bahia (2,8%), Paraná (2,1%) e Ceará (1,9%).

NO ANO

No indicador acumulado para janeiro-novembro de 2007, houve crescimento em todos os locais pesquisados, liderado por Minas Gerais (8,8%), vindo em seguida Rio Grande do Sul (8,0%), Paraná (7,1%), Espírito Santo (6,7%) e São Paulo (6,1%), todos com taxas acima da média nacional (6,0%).

- Nesses locais, confirma-se o padrão de crescimento observado para o total da indústria brasileira ao longo do ano passado, com forte presença de segmentos produtores de bens de capital e de bens de consumo duráveis (automóveis), além dos setores tipicamente exportadores, particularmente de commodities (minério de ferro, açúcar e carnes de aves), diz o IBGE. (informações A.E)

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