SÃO PAULO – Os professores da rede pública estadual de São Paulo aprovaram nesta sexta-feira (10), em assembleia, o término da greve iniciada em 22 de abril. As informações são do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
A assembleia ocorreu no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e contou com cerca de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM). No final da assembleia, parte dos professores, inconformada com o fim da greve, questionou a contagem de votos, passou a hostilizar a diretoria do sindicato, atirou objetos no carro de som, e entrou em confronto com os policiais militares. De acordo com polícia, quatro policiais ficaram feridos, e duas pessoas foram detidas.
As aulas devem recomeçar na próxima segunda-feira (13). Em reunião pela manhã, com representantes da Secretaria de Educação, os professores não conseguiram que o governo cedesse a reposição salarial de 36,74%, mantendo a proposta de reajuste de 8,1%. Mas atendeu parcialmente a outras reivindicações, como a redução de 200 dias para 40 dias o tempo que os professores temporários precisam ficar fora do cargo após o encerramento do contrato.
A secretaria, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), assumiu ainda o compromisso de convocar uma comissão paritária para discutir, no segundo semestre, a questão salarial dos professores.