A crise que instalou-se no MDB mineiro certamente levará o partido ao pleito eleitoral rachado. Nos bastidores, o ex-presidente estadual da legenda, vice-governador Antonio Andrade, apoiará, informalmente, o pré-candidato ao governo estadual Rodrigo Pacheco (DEM).
Pacheco e Andrade são amigos, e o segundo torcia para que o MDB se acertasse com o DEM na chapa presidencial, viabilizando a união das legendas também em Minas. O movimento não deu certo uma vez que o Democratas deve declarar apoio a Geraldo Alckmin (PSDB) e o então presidente foi deposto do cargo pelas bancadas federal e estadual do MDB.
Se o cenário não se alterar e Pacheco mantiver a pré-candidatura, Andrade e seus aliados de partido apoiarão o deputado federal.
Tem-se que levar em conta ainda a possibilidade de Pacheco sair do páreo para compor a chapa de Antonio Anastasia (PSDB), refletindo o cenário nacional.
Alguns aliados de Andrade já prestam auxílio a Pacheco.
Geraldo perto do centrão
A pressão dos partidos do centrão para que Geraldo Alckmin desistisse de candidatar-se ao Palácio do Planalto e apontasse João Doria, pré-candidato ao governo de São Paulo, para a empreitada não surtiu efeito.
Alckmin é candidatíssimo e conseguiu dobrar os partidos do centrão.
Lula livre?
A revista The Economist desta semana traz matéria sobre o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT). O título da matéria é “Lula livre?”. O texto aborda política e direito. </CS>
Patrus presidente?
O PT nacional cogita trocar o ex-presidente Lula por Patrus Ananias, deputado federal mineiro, na chapa pela Presidência da República. Mas também estão no páreo o ex-prefeito de são Paulo, Fernando Haddad, e o baiano Jacques Wagner.
Pelo interior
A pré-campanha ao governo de Minas foi intensificada nesta última semana. Marcio Lacerda (PSB) pretende bater a marca das 200 cidades visitadas no fim de semana. Ele estará em Viçosa no sábado. O socialista é crítico do governo petista. “Viajando por todas as regiões de Minas Gerais tenho aprendido muito com a população. Um aspecto que tem me chamado a atenção é a completa ausência de diálogo entre o governo estadual e as universidades. Tenho ouvido essa reclamação por parte dos reitores, professores e alunos e considero estratégico para o próximo governador a abertura de uma parceria permanente com as nossas universidades no sentido de encontrar, nos diversos campos da pesquisa acadêmica e científica, soluções para os problemas de Minas”, afirmou Marcio.