A moda do momento é o utilitário-esportivo (SUV). Sobra carro no mercado brasileiro, fábricas concedem férias, mas tem fila para comprar HR-V e Renegade. É o segmento que mais cresce no Brasil e no mundo e marca nenhuma quer estar fora dele. No Brasil, depois de o EcoSport reinar sozinho muitos anos, vieram o Tucson, Duster, Renegade, HR-V, Peugeot 2008 e vários importados.
A Nissan, que chegou ao Brasil com modelos do segmento (Pathfinder, X-Trail e X-Terra), mudou sua linha e se dedicou nos últimos anos aos sedãs, hatches e minivans. Mas tem duas cartas na manga. A primeira será o Kicks (apresentado como carro-conceito nos últimos salões do automóvel de São Paulo e de Buenos Aires, e que será fabricado a partir de junho de 2016). A segunda virá importada: o Qashqai.
Nissan / Divulgação
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No Brasil
A marca não confirma sua chegada, mas seus executivos no Brasil deram indícios de que o jipinho é um dos cotados para concorrer justamente no nicho mais aquecido dos SUVs: dos 162 mil utilitários-esportivos comercializados no nosso mercado, o Honda HR-V, o Jeep Renegade, o Eco, Renault Duster e o Hyundai ix35 correspondem a mais de 50% das vendas.
Desenvolvido pela divisão europeia da Nissan, o Qashqai acabou de chegar à sua segunda geração e está abaixo do X-Trail e Murano. No entanto, não significa que seja um jipinho de shopping como alguns modelos vendidos por aqui, pois oferece tração 4x4, transmissão automática e três opções de motores turbo, dois deles a diesel.
Para nosso mercado, a marca tem duas opções: 1.6 16v de 111 cv (do Versa) com câmbio manual de cinco marchas ou o 2.0 16v de 140 cv do Sentra com transmissão automática do tipo CVT.
Em BH
A Nissan acaba de dar uma guinada em Belo Horizonte, substituindo seus concessionários: o grupo Carbel assume a marca no lugar da Misaki (grupo Valence). A Carbel Japão tem dois endereços nobres, nas avenidas Barão Homem de Melo e Antonio Carlos.