Levantada uma discussão pelo jornalista Luiz Ribeiro nas redes sociais com uma pergunta um tanto quanto intrigante. Hoje quanto valeria o passe de Pelé?
Segundo informações do site R7: “...na negociação mais cara da história da futebol, o clube francês desembolsou 222 milhões de euros (aproximadamente R$ 819 milhões) ao Barcelona para acertar com o craque, que assinou vínculo por cinco temporadas com o time parisiense.
Aos 25 anos, o brasileiro passa a ser a transferência mais cara da história do futebol, superando a maior transação até então, ocorrida no ano passado, quando o Manchester United desembolsou 105 milhões de euros (R$ 387 milhões) para tirar o francês Paul Pogba da Juventus.
Baseado nessa premissa, Luiz levantou a lebre: “Se o Neymar vale um tanto de dinheiro, quando valeria o passe de Pelé, o atleta do século, se ele estivesse no auge de sua carreira hoje?”
Várias foram as opiniões deixadas pelos nossos colegas jornalistas.
“Esses valores envolvendo o futebol vai acabar com o próprio futebol. Isso não tem lógica! Se pagaram milhões de Euro para o Vinicius Jr que ainda nem joga no profissional, imaginem quanto pagariam pelo Pelé no auge!”, disse Cida Santana. “Até nisso Pelé é inigualável. Pelo fato de nunca ter sido negociado, o valor de sua transação fica no nosso imaginário”, postou Sérgio Bastos. “Pelé não tem preço. Seria incalculável”, declarou Ricardo Freitas.
Um estudo feito pelo UOL em 2012 apontou Pelé mais valioso que Neymar, Messi e Maradona aos 20 anos. No gráfico, Pelé se tivesse 20 anos na ocasião valeria 93 mi de euros, enquanto Messi valeria 68, Neymar 55 e Maradona 40 mi.
Mas, é fato que de lá para cá muita coisa mudou e os valores foram mega superfaturados.
Se apenas Pelé pode ostentar o título de “Atleta do Século”, que lhe foi dado pela FIFA em 1979 em votação pelos jornalistas esportivos de todo o mundo, a transação entre o Barcelona e o PSG pelo atacante Neymar pode ser ela então considerada “A venda do século”.
A transação de Neymar é uma representação clara de como os petrodólares têm inflacionado o futebol. O clube que mais havia gastado nesta janela de transferências, antes do PSG, era o Manchester City, do xeque Mansour bin Zayed al-Nahyan, em investimentos que beiram os 200 milhões de euros (mais de R$ 740 milhões).