MOGI DAS CRUZES (SP) – Depois de três anos vindo importado do México, a Nissan lançou o Versa nacional, que chega reestilizada na parte frontal e no para-choque traseiro. Apesar de visualmente polêmico, apresenta novidades interessantes sob o capô e novos conteúdos. A versão fluminense o sedã passa a contar com o novo motor três cilindros 1.0 de 77 cv, que também equipa o March. Ficou ruim para os concorrentes com motores 1.0 quatro cilindros que bebem como um 1.6 como Siena e Voyage.

 

Assim como no hatch, a unidade se mostrou satisfatória no Versa e também agrada. O motorzinho tem boas respostas e se comporta bem tanto na estrada quando no trajeto urbano. Claro que o breve contato que tivemos não permitiu dizer categoricamente se um sedã de quase 4,5 metros irá se deslanchar com desenvoltura quando estiver com lotação máxima e porta-malas carregado. Mesmo assim, indica que as unidades três cilindros demonstram funcionalidade no uso cotidiano.

 

Em termos de preços, o Versa não é nenhuma pechincha, mas também não comete abusos, como o Prisma, que parte dos R$ 44 mil. Oferecido em cinco versões, o sedã parte dos R$ 41 mil, na básica, equipado com motor 1.0, ar-condicionado, vidros dianteiros elétricos e direção elétrica. Mais barato, só veteranos como Classic, Voyage e Siena, em suas versões de entrada, assim como Logan e Ka (sedã) em suas configurações mais despojadas. 

 

No topo da linha, surge a versão Unique, equipada com a unidade 1.6 de 111 cv, assim como SR e SL, e traz ar-condicionado digital, central multimídia com GPS, câmera de ré, Bluetooth, CD e MP3, além de revestimento em dos bancos em material sintético e rodas aro 16. Seu preço é de R$ 54.990. Por esse preço, é possível levar para casa um Logan Exclusive 1.6, com caixa automatizada, que ainda não tem previsão de surgir no japonês.