
O presidenciável João Amoêdo (Novo) assegurou que pretende criar mecanismos para ajudar Minas Gerais a sair da crise. “Temos hoje um problema crônico de endividamento e vamos ter que ver como poderemos auxiliar os estados, mas eles têm que fazer o dever de casa, com privatizações e ajustes das contas públicas ao invés de aumento de impostos”, disse.
O candidato também promete apostar na descentralização do poder do governo federal para estados e municípios, uma vez que é mais fácil ver a alocação dos recursos e fiscalizar em que projetos eles estão sendo usados. “Com isso, acredito que o desempenho dos estados vai ficar melhor que o atual”, apontou. Amoêdo cumpriu agenda política na capital mineira nesta segunda-feira, (3).
Ele disse que está otimista em chegar ao segundo turno das eleições, devido ao programa do Novo e à força das propostas nas redes sociais. "Não usamos recursos públicos e tenho o menor índice de rejeição entre os demais candidatos à Presidência”, destacou. Com 1% das intenções de voto, Amoêdo tem cinco segundos no programa eleitoral gratuito, uma iniciativa que ele pretende eliminar no próximo pleito porque é "gratuito, mas custa R$ 1 bilhão".
Prêmio
À tarde, ele recebeu o Prêmio Liberdade no 9° Fórum Liberdade e Democracia, evento promovido pelo Instituto de Formação de Líderes Belo Horizonte (IFL-BH). O presidente do IFL, Rafael Ohana, disse que Amoêdo foi convidado para receber o prêmio no início do ano, porque é um exemplo de pessoa que deixou a “zona de conforto” para mudar o Brasil para melhor.
O candidato ao governo do Estado pelo Novo, Romeu Zema, também participou de um dos painéis do evento. Ele é o terceiro nas intenções de voto em Minas, segundo a pesquisa Ibope de 29 de agosto. "A Onda Laranja está chegando com força para tomar conta do Estado", enfatizou.