Viviane Gago*
Sempre há tempo de recomeçar, porém o Ano Novo é um período no qual geralmente as pessoas dão uma parada para reflexões que nos trazem mais uma chance de recomeço, de implementar novas e importantes ações, de fazer ajustes e/ou manutenção de aspectos de nossas vidas.
A depender de cada um, porém os mais inquietos geralmente têm períodos de flow (total envolvimento e sucesso em uma determinada atividade que nem percebemos o tempo passar) e de que se sentem perdidos e com muitas indagações (exemplos: farei faculdade, não farei faculdade, caso, separo, fico no emprego, saio do emprego, tenho filhos, não tenho filhos, troco de casa, não troco de casa, viajo ou não viajo etc). Fato é que cada um de nós tem sua própria fórmula para sentir-se bem, para viver bem, para ser quem é.
Há também as fases de nossas vidas, que são muito diferentes com demandas e necessidades igualmente diferentes.
Eu sou uma dessas pessoas, só que desta vez em especial, talvez pelo avançar da maturidade, vieram muitos questionamentos mais profundos e anteriores às metas a serem traçadas, que estão exigindo muito mais autoconhecimento.
Segundo uma pesquisa feita pela Forbes Health com a empresa internacional de pesquisa One Poll apenas cerca de 10% se mantêm firmes nas suas metas durante o ano. A maioria das pessoas abandona as metas de ano novo ainda nos primeiros três meses do ano.
Sem querer desmerecer a pesquisa acima, mas sim por acreditar firmemente que as palavras e os pensamentos têm poder, ainda mais quando os escrevemos e os internalizamos, compartilharei aqui os principais questionamentos, que entendo que servem como uma estrutura para se chegar às nossas reais necessidades e intenções. E essas poderão, uma vez conhecidas, nos dar pistas dos contatos que precisaremos realizar para se chegar nas metas que queremos atingir.
Quem eu gostaria de ser na terceira idade, se tiver o privilégio de chegar lá, quem eu levarei para minha convivência e onde gostaria de estar vivendo e de que modo?
Quanto dinheiro eu preciso ganhar para ter uma vida digna e que me deixe feliz?
Com quais bens materiais quero ficar e de quais quero me liberar?
O que é realmente meu e o que é dos outros?
Quais verdades quero questionar?
Quais as minhas reais necessidades? Qual nome dou a elas?
Quais mentiras que conto para mim?
Se eu não me importasse com o julgamento dos outros, o que eu faria?
Por que acredito que preciso do que penso necessitar? Quais são as minhas reais intenções?
Quais as escolhas que faço para mim e por mim?
Quais os medos que não têm razão de ser na minha vida?
Quais as 03 (três) ou 05 (cinco) ações que posso iniciar hoje e que me levam para um lugar melhor?
Espero que os questionamentos acima os apoiem em novas metas, propósitos e os levem para um lugar melhor, mais leve, autêntico e feliz.
Boas reflexões e meus votos de que neste ano tenhamos mais nobreza, menos pobreza, mais responsabilidade, respeito, ética, compaixão, amorosidade, compartilhamento de boas ideias e boas práticas, saúde, segurança e muitas coisas boas mais.
Que todos tenham uma excelente jornada em 2025, com muito desenvolvimento e prosperidade. Meu muito obrigada àqueles que me acompanham. Por fim, dedico este texto às minhas amigas e parceiras Vanessa Lisboa e Sonia Carapunarlo Sens, que tanto contribuem para o meu desenvolvimento e autoconhecimento. MUITO OBRIGADA!
* Advogada e consteladora pelo Instituto de Psiquiatria da USP (IPQ/USP) com parceria do Instituto Evoluir e ProSer e facilitadora pela Viviane Gago Desenvolvimento Humano