O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse que não acredita na aprovação da reforma da Previdência em 2018. “A gente está achando que dificilmente se aprova alguma coisa no corrente ano. Não é essa reforma que eu quero e que o Onyx Lorenzoni quer. Tem que reformar a Previdência, mas tem que ser de uma forma racional. Não apenas olhando números. Tem que olhar o social também. Tem que ter o coração também nessa reforma”, afirmou.
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O advogado e ex-presidente do PSL, Gustavo Bebianno, deverá ser o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo Bolsonaro. Já o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) está cotado para assumir o Ministério da Saúde. Se confirmado, Mandetta seria o terceiro nome do Democratas a chefiar uma pasta no governo Bolsonaro – Onyx Lorenzoni e Tereza Cristina são os nomes anunciados.
Presidente do BNDES
O ex-ministro da Fazenda no segundo mandato do governo Dilma Rousseff (PT), Joaquim Levy, será o novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Levy assume o posto com a promessa de ampliar a interação do BNDES com os organismos multilaterais, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Eventuais parcerias para o banco brasileiro captar recursos junto a essas instituições permitiriam ampliar o montante a ser devolvido ao Tesouro no próximo ano.
Encontro marcado
Pelo menos 18 governadores eleitos ou reeleitos deverão se reunir com o presidente eleito Jair Bolsonaro nesta quarta-feira em Brasília. O evento está sendo organizado pelos futuros governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e de São Paulo, João Doria. O encontro, marcado para as 9h, será no Centro Internacional de Convenções de Brasília, local de trabalho da equipe de transição de governo do Distrito Federal.
Privados de liberdade
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil possui cerca de 22.640 jovens privados de liberdade, internados em um dos 461 estabelecimentos socioeducativos existentes no país, acusados de terem praticado algum ato infracional. Destes, 3.921 são internos provisórios – ou seja, 17% do total tiveram a liberdade privada sem uma sentença judicial definitiva. A pesquisa realizada pelo CNJ não leva em conta outros milhares de crianças e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas em liberdade assistida, em regime de semiliberdade ou a quem a Justiça impôs a obrigação de prestar serviços à comunidade.