Reformulado, Cruzeiro precisa ratificar ‘moleza’ do grupo e evitar armadilhas

Hoje em Dia
18/02/2015 às 07:25.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:03

(Editoria de Arte)

Campeão da Libertadores em 1976 e 1997, o Cruzeiro figura em um dos grupos teoricamente mais fracos da edição atual. O time comandado por Marcelo Oliveira tem pela frente o Deportivo Mineros, da Venezuela; o Universitário Sucre, da Bolívia; e o Atlético Huracán, da Argentina. Conhecido no Chile pela alcunha de “La Bestia Negra”, por ter derrotado em várias oportunidades times do país, o Cruzeiro garantiu o direito de disputar a competição após conquistar, pela segunda vez consecutiva, o Campeonato Brasileiro.   Após se desfazer de peças que foram importantes nos dois últimos anos, como os volantes Lucas Silva e Nilton, os meias Everton Ribeiro e Ricardo Goulart e o atacante Marcelo Moreno, a Raposa aposta no talento do meia uruguaio De Arrascaeta, que disputou a última Libertadores pelo Defensor, e no faro de gol do atacante Leandro Damião, contratado por empréstimo após passagem pelo Santos.   O lateral-esquerdo chileno Mena e o meia-atacante colombiano Riascos, que já disputaram outras edições do torneio, são outras apostas da diretoria celeste para conquistar o tricampeonato da Libertadores.   Segundo o presidente Gilvan de Pinho Tavares, a perda de alguns destaques é natural. O mandatário cruzeirense admite, porém, que a reconstrução do elenco demanda tempo. “A remontagem do plantel nem sempre se dá de um dia para o outro. Só depois das vendas é que você pode remontar o time”, declarou o cartola.   Adversários   O primeiro desafio do Cruzeiro na fase de grupos da Libertadores será na Bolívia, onde vai enfrentar o Universitário Sucre na altitude de 2.810 metros acima do nível do mar. Dentre os reforços do time boliviano para a competição destacam-se o experiente goleiro uruguaio Elduayén, de 37 anos, ex-Peñarol, e o jovem atacante Miguel Suárez, de 21, que estava no Bolívar.   Já o Huracán, segundo adversário da Raposa, precisou eliminar o Alianza Lima, do Peru, na fase preliminar para ingressar na etapa de grupos. Esta é apenas a segunda participação do time de Bueno Aires na Libertadores. Sem o meia Martínez, negociado com o River Plate, também da Argentina, e o lateral-direito Erramuspe, contratado pela LDU, do Equador, o Huracán contratou o zagueiro Santiago Carrera, que estava no Sud América, do Uruguai, o lateral-esquerdo Luciano Balbi, ex-Lanús, da Argentina, e o zagueiro chileno Matías Blásquez, que atuou em 2014 pelo Everton, da Primeira Divisão chilena.   O terceiro e último desafiante do time celeste é o Deportivo Mineros, da Venezuela. Para esta temporada, o clube de Guayana renovou o empréstimo do zagueiro Gabriel Cichero e contratou o atacante argentino Juan Morales, que estava no Huachipato, do Chile – o jogador passou pelo Paraná em 2013.

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