A moagem de cana-de-açúcar em Minas Gerais na safra 2013/14 será de 57 milhões de toneladas, a maior da história, superando o recorde anterior, de 2010, quando a safra foi de 54,3 milhões de toneladas.
Já a produção de etanol total é estimada em 2,3 bilhões de litros, 300 milhões acima da produção da safra anterior; a de açúcar, de 3,5 milhões de toneladas – 3,4 milhões de toneladas anteriormente.
A maior disponibilidade do etanol somada à isenção de PIS/Cofins para o combustível começa a ser percebida nas bombas e o biocombustível “em breve voltará a ser competitivo frente à gasolina”, assegurou o secretário-executivo da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos.
No final de abril, o governo federal anunciou a isenção de PIS/Confins para o setor, o que equivale a uma redução de R$ 0,12 por litro de etanol. Somado ao ganho de produtividade no campo, o etanol, que era comercializado na usina por R$ 1,30, passou a R$ 1,10 no mês seguinte, e se mantém estável até hoje.
Renovação
“Houve uma renovação dos canaviais, que estavam muito velhos, e uma melhor condição de produção por um clima mais favorável”, disse Mário Campos.
A moagem de cana de abril até o primeiro dia de junho atingiu 10,7 milhões de toneladas, 50% acima do acumulado neste mesmo período da safra 2012/13.
A produção de etanol totaliza 437,2 milhões de litros, cerca de 85% superior à safra passada, com crescimento de 225% na produção de anidro (adicionado à gasolina), que atingiu 173 milhões de litros, e de 43,6% no hidratado (direto na bomba), de 264 milhões.
O mix de produção este ano está mais direcionado para a produção de etanol – 59,5% frente aos 51% da safra passada. A qualidade também está superior e apresenta 116 quilos por tonelada de cana colhida, 5,5% acima da safra 2012/13.
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