Em 28 de julho de 1993, Atlético e Cruzeiro viveram um dos momentos mais constrangedores da história do confronto. O América tinha sido campeão mineiro um mês antes. Os dois rivais terminaram empatados em pontos (7) o quadrangular decisivo da competição. E o regulamento previa um jogo extra para se definir o vice-campeão.
Naquela época, apenas dois representantes de cada estado disputavam a Copa do Brasil. Por isso era importante se definir a vaga. A FMF marcou o clássico para decidir o vice para a noite de 28 de julho de 1993, uma quarta-feira.
O Cruzeiro venceu por 2 a 1, gols de Luiz Fernando e Nivaldo, com Ailton descontando para o Galo. Depois, o STJD acatou recurso do Atlético que pedia a utilização do número de vitórias, onde levava vantagem de 3 a 2 sobre o rival, para se definir o título. E teve sucesso. O clássico daquela noite de quarta-feira virou um simples amistoso. E a segundo vaga mineira na Copa do Brasil foi atleticana.
Rebaixamento
Em 10 de abril de 1985, também uma quarta-feira à noite, o clássico teve significados distintos para os dois lados. O Atlético já estava garantido com folga na fase seguinte do Brasileirão, como primeiro colocado do Grupo A, e o jogo não mudaria em nada a situação do time.
O Cruzeiro corria o risco de rebaixamento para a Segunda Divisão. Mas evitou a queda vencendo por 3 a 2 e contando com um empate da Portuguesa com o América-RJ.