Até o dia 09/11, foram notificados 141 casos suspeitos de microcefalia em Pernambuco, em 44 municípios do estado. Por ano, o estado registrava por volta de dez casos, segundo informações do Ministério da Saúde. Com o número, o governo declarou estado de emergência em saúde pública.
O que é a microcefalia?
De acordo com o Ministério da Saúde, trata-se de uma malformação congênita, em que o desenvolvimento cerebral não ocorre da maneira adequada, causando consequências no desenvolvimento da criança.
Na atual situação, a investigação da causa é que tem preocupado as autoridades de saúde. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico menor que o normal, normalmente superior a 33 cm. Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.
Abuso de álcool, drogas e infecção de doenças como rubéola, catapora e citomegalovirus durante a gravidez, também são fatores de predisposição a geração de fetos ou crianças com a doença, que também pode ser desenvolvida na infância.
Principais complicações
- Problemas no desenvolvimento mental
- Atraso nas funções motoras e de fala
- Distorções faciais
- Baixo desenvolvimento no crescimento
- Hiperatividade
- Epilepsia
Diagnóstico
A microcefalia é detectada pelo médico nas primeiras visitas ao profissional com exames e ups em recém-nascidos.
O diagnóstico é feito no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do bebê.
Os especialistas que podem identificar os casos são clínico geral, pediatra e o neurologista infantil.
Tratamento
tratamentos para melhorar a condição da fala com profissionais como fonoaudiólogos e fisioterapeutas podem ser realizados.
Prevenção
Caso seja genética, a microcefalia pode ser prevenida procurando-se um geneticista antes do casal planejar um filho, além de evitar o abuso de álcool e drogas durante a gestação.