O Ministério da Saúde divulgou uma portaria habilitando o Hospital Júlia Kubitschek (HJK), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), ao atendimento a casos de doenças raras. A publicação reconhece a importância do serviço, já prestado na unidade, e estabelece incentivos financeiros de custeio previstos na Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras.

Segundo a diretora do complexo, Cláudia Fernanda de Andrade, a publicação representa, principalmente, a oportunidade de melhorar ainda mais "um serviço de excelência, com um melhor faturamento das consultas e procedimentos realizados”. 

Com cerca de 1,4 mil atendimentos por mês -  12 mil ao ano - a unidade oferece uma equipe multiprofissional especializada e qualificada, voltada à assistência integral aos casos. São pneumologistas e geneticistas, além de fisioterapeutas respiratórios, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos e assistentes sociais.

O Júlia Kubitschek é referência no atendimento a doenças neuromusculares, como distrofias musculares congênitas e progressivas, doenças neurogenéticas, doenças neuromotoras não genéticas - como esclerose lateral amiotrófica esporádica (ELA) e esclerose lateral primária, intersticiais (que causam a formação progressiva de cicatrizes no tecido pulmonar), fibrose cística, síndrome pós-pólio, síndrome de Guillain-Barrè e doenças relacionadas à hipertensão pulmonar.

* Com informações da Agência Minas

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