Ômicron XBB

'Imunização periódica é a maior arma contra a Covid', diz infectologista

Diferentemente do que se preconizava no início da vacinação contra a doença que baseava a imunização no número de doses

Do HOJE EM DIA*
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Publicado em 12/06/2024 às 11:34.Atualizado em 12/06/2024 às 11:54.
Covid-19: “Imunização periódica é a maior arma contra a doença”, diz infectologista (Secretaria de Saúde de Santa Catarina)
Covid-19: “Imunização periódica é a maior arma contra a doença”, diz infectologista (Secretaria de Saúde de Santa Catarina)

Uma nova vacina contra a Covid-19 já está disponível para aplicação contra a variante em maior circulação hoje no país — a Ômicron XBB. A vacina monovalente está sendo usada para imunizar, por exemplo, crianças entre seis meses a menores de cinco anos de idade, idosos e pessoas com comorbidades. 

Mas diferentemente do que se preconizava no início da vacinação contra a doença — que baseava a imunização no número de doses — hoje, a periodicidade é o mais importante.

É o que aponta o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Adelino de Melo. 

“Já não falamos mais em 2,3 ou 5 doses. O que vale hoje na proteção contra a covid é: há quanto tempo você tomou sua última dose de vacina contra a doença? Para os mais vulneráveis — por exemplo os idosos — , é necessário que eles tomem pelo menos uma vez por ano. Para os imunossuprimidos graves, pelo menos a cada seis meses vai ser necessário um reforço da dose para que ele esteja, de fato, protegido.” 

Quem nunca recebeu uma dose de vacina contra covid-19 — e quiser se imunizar — pode começar o esquema a qualquer momento, com a recomendação de receber duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas.

O Movimento Nacional pela Vacinação, campanha encabeçada pelo Ministério da Saúde, entrou em nova etapa e pretende vacinar ao menos 70.000.000 milhões de pessoas contra a covid-19. Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 12.500.000 de doses que protegem da variante XBB.  Esse lote está sendo distribuído para todas as Unidades da Federação, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.

Com a proximidade do inverno e a queda nas temperaturas em algumas regiões do país, aumenta a incidência de doenças respiratórias, assim como síndromes gripais. Por isso, medidas de proteção — além da vacina — devem ser tomadas, como usar máscara em caso de suspeita de alguma doença, cobrir o rosto quando espirrar, além de evitar espaços fechados. Essas medidas podem ajudar a reduzir a circulação do vírus da covid.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude

*Com informações do site Brasil 61

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