Empossado na última sexta-feira (17), o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, participou hoje (19) de sua primeira agenda internacional, uma reunião de ministros da Saúde do G20. Em sua fala, ele destacou o papel da Organização Mundial da Saúde (OMS) na luta contra a pandemia do novo coronavírus e defendeu que os países do bloco busquem uma cobertura de saúde universal e de qualidade.
Discursando em inglês, Teich enfatizou “a necessidade de uma abordagem integrada com outras organizações”, mas afirmou que “o Brasil reconhece o papel da OMS”. O ministro assegurou que o país está comprometido no trabalho em conjunto com os organismos internacionais.
O ministro da Saúde, Nelson Teich, participa de videoconferência com ministros dos países do G20 - Ministério da Saúde
Teich também destacou que a pandemia deve provocar mudanças permanentes nos sistemas de saúde em todo mundo e defendeu que os países do G20 “devem se comprometer integralmente em alcançar a cobertura de saúde universal”, almejando a eficiência e um serviço “focado na necessidade da população”.
O ministro da Saúde criticou as chamadas fake news e afirmou que a disseminação de informações falsas é um problema no combate à pandemia. Ele ressaltou ainda a atuação do governo na ajuda a estados e municípios, destacando que US$ 2 bilhões em recursos federais foram empregados na distribuição de materiais e equipamentos hospitalares.
Além dos ministros da Saúde do G20, bloco formado pelas 20 maiores economias do mundo, o presidente da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesu, também participou da reunião.
O encontro segue na parte da tarde. A previsão é que, após o encerramento, seja divulgada uma resolução conjunta sobre o combate à pandemia do novo coronavírus.
A OMS tem sido alvo de críticas sobretudo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, na terça-feira (14), anunciou a suspensão da verba destinada à organização.
Redes sociais
Mais cedo, em conta recém-criada no Twitter, o ministro anunciou o envio de 25 respiradores a "estados mais necessitados" - Ceará, Amazonas e Pernambuco. Ele destacou que os equipamentos foram produzidos no Brasil e que o governo federal está mobilizado para apoiar estados e municípios no enfrentamento da pandemia de covid-19.