Número de testes de Covid não interfere no 'Minas Consciente', diz secretário

Gledson Leão
gleao@hojeemdia.com.br
30/04/2020 às 12:45.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:24

O número de testes de Covid-19 em Minas, apontado pela professora da UFMG como insuficiente para garantir a retomada com segurança da atividade econômica no Estado, não é um problema para a Onda Verde, primeira parte do programa Minas Consciente. A afirmação é do secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Saúde durante coletiva no início da tarde desta quinta-feira.

De acordo com Alvim, o planejamento do programa foi totalmente baseado em números e estudos, mas que não impede de ser revisto. "Os trabalhos que temos feito permitimos a presença de outras instituições e órgãos de controle, conversamos com as academias e universidades. Lembramos que há critérios, variantes que tem abordagens distintas, pois não tratamos com algo exato, como a matemática. O que não quer dizer que não vamos levar em consideração esses levantamentos", disse o secretário adjunto.

"Não consideramos (primeira parte do programa) algo de maneira errada, fizemos baseada em evidencias cientificas e técnicas. E caso tenhamos que voltar atrás, baseado na contribuição desses atores o faremos. Mas não nos causa insegurança neste momento".

Flexibilização

O secretário-ajunto falou sobre os óbitos confirmados em Minas nos últimos três dias, saltando de 62 para 82, um aumento de 32%, que não teria haver com a flexibilização do isolamento social em alguns municípios. "Os números estão se mantendo de acordo com as medidas que o Estado tem adotado. Lembramos que cada município pode aderir ou não ao programa, mas que seja feito de maneira responsável", explicou.

Estratégia de fronteira

Minas está em contato com o Ministério da Saúde para tratar do enfrentamento à Covid-19 nos municípios que fazem limite com outros Estados. A questão foi levantada na coletiva após denúncias de que, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, estaria recebendo pacientes do Rio de Janeiro que está À beira do colapso. 

"União e Estado do Rio foram consultados. A mensagem é que estamos tomando providências, conversando com outros atores para que nenhum impacto chegue. Tão logo as medidas serão tornadas públicas, tanto para Juiz de Fora quanto para outras cidades que fazem fronteira com outros estados", informou Alvim.

Veja a entrevista na íntegra: 

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