Sobe número de municípios brasileiras em alerta por causa da dengue

Hoje em Dia
10/11/2014 às 17:40.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:57
 (Samuel Costa/Hoje em Dia)

(Samuel Costa/Hoje em Dia)

O casos de dengue continuam preocupando as autoridades Brasileiras. A atualização do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes Aegypti (LIRAa), realizada na última sexta-feira (7), aponta que 125 municípios brasileiros estão em situação de risco para epidemias de dengue, 552 estão em alerta e 847 apresentam índices satisfatórios.    Neste último levantamento foram recebidos informações do LIRAa de 1.524 municípios brasileiros, 61 cidades a mais do que o primeiro levantamento fechando no início de novembro.  Elaborado pelo Ministério da Saúde é feito em conjuntos com estados e municípios, o LIRAa foi realizado em outubro deste ano e é considerada um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue.   Nesta pesquisa é feito um mapa da dengue em todo país, mostrando os bairros de maior concentração de focos de reprodução do mosquito Aedes Aegypti, o que facilita a atuação das prefeituras na prevenção e combate a proliferação da doença. Para o Ministro da Saúde Arthur Chioro, além das ações de combate a dengue é preciso também ficar atendo à febre chikungunya. "As medidas de enfrentamento e prevenção das duas doenças são as mesmas. Temos de intensificar estas ações e prestar bem a atenção nas informações que o LIRAa nos revela", aponta.   Pesquisa   Os municípios que tiveram índice acima de 3,9% de imóveis com larvas do mosquito foram considerados em situação de risco, entre 1% e 3,9%, os municípios foram classificados como situação de alerta e abaixo de 1% os índices foram considerados satisfatórios.Dentre as Capais, a única que apresenta situação de risco é Rio Branco com índice de 4,2%. Em situação de alerta são dez capitais: Porto Alegre, Cuiabá, Vitória, Maceió, Natal, Recife, São Luís, Aracaju, Belém e Porto Velho.   Entre as capitas com índice satisfatórios estão Curitiba, Florianópolis, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Macapá, Teresina e João Pessoa. As outras capitais ainda não apresentaram seus dados.   Criadouros   O índice de infestação pelo Aedes Aegypti (LIRAa), além de ajudar os gestores a identificar os focos de reprodução do mosquito, também descreve o perfil dos criadouros. Os focos estão nas formas de armazenamento de água, espaços em que o lixo não esteja sendo manejado adequadamente. Estes números variam por regiões. Enquanto na Região Sul a maior incidência é no manuseio do lixo, 47,3%, no Nordeste e Centro Oeste o armazenamento de água é a principal fonte de focos do mosquito, com 78,8% e 36,8$ respectivamente.   Combate   A partir do dia 15 de novembro, o Ministério da saúde realizará a campanha "O Perigo Aumentou, e a responsabilidade de todos também". Durante ação serão divulgados orientações a população sobre como evitar a proliferação dos mosquitos causadores da dengue e da febre chinkumgunya.    No dia 06 de dezembro será o realizado o dia D de mobilização. Neste dia o Ministério da Saúde convoca gestores municipais para mobilizar a população dos municípios, além dos mutirões de limpeza urbana e atividades para alertar os profissionais da área de saúde ao diagnóstico correto das doenças. Como 80% dos focos estão nas residencias, a conscientização das famílias será reforçado neste campanha. A ação será repetida no dia 07 de fevereiro com o nome de Dia D+1.   Queda   Segundo dados do balando epidemiológico divulgado em novembro, o número de casos de dengue registados este ano caiu 61 % entre janeiro e outubro em comparação com 2013. Este ano foram 556,3 mil casos contra 1,4 milhão no ano anterior. Todas as regiões do país apresentaram queda nos casos notificados, sendo que a região sudeste apresentou o maior número, correspondendo a 67%, seguida pelo sul (64%) e centro-oeste (57%).

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