Sem renovação, nem reforma política trará a solução

Publicado em 12/06/2016 às 10:31.Atualizado em 16/11/2021 às 03:51.

Entra eleição, sai eleição; vem crise após outra, com altas e médias turbulências, mas o cenário político e eleitoral brasileiro permanece o mesmo dos últimos vinte anos, polarizado entre o PT e o PSDB. Dia 8 passado, saiu pesquisa (CNT/MDA) sobre a corrida presidencial, e o calejado eleitor é obrigado a palpitar sobre velhos conhecidos. O ex-presidente Lula está no páreo desde 1989; disputou cinco eleições presidenciais e ganhou duas. Pensa em 2018. O ministro (Relações Exteriores) José Serra (PSDB) briga desde 2002, já perdeu todas e ainda quer insistir.

O governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) concorreu em 2006 e continua de plantão. Mais um tucano, Aécio Neves, senador e presidente nacional do partido, disputa eleições majoritárias desde 2002, duas vezes governador e uma presidencial fracassada e quer mais. Ainda tem Marina Silva (Rede), que deve ir para a 3ª candidatura; Ciro Gomes (PDT) tentará novamente. Enfim, sem reforma e sem renovação (para não perder a rima) não haverá solução.

Odair dá regulada em Iran
Autor de denúncias de fraudes no contrato entre a empresa Minas Arena e o governo mineiro, na gestão tucana, para a administração do Mineirão, o deputado Iran Barbosa (PMDB) foi convocado, na sexta (10), pelo secretário de Governo, Odair Cunha, para baixar a bola. A conversa não foi boa e dela saíram faíscas. Barbosa bateu o pé dizendo que empresários serão presos pelos desvios de milhões. Odair encerrou a reunião afirmando que a coisa não é bem assim. Pelo jeito, essas investigações não interessam ao governo estadual e nem haverá CPI.

PT fica contra impeachment em BH
Os quatro vereadores do PT de BH refletiram em três minutos e mudaram na votação eletrônica que derrotou o pedido d[/TXT_ORION]e impeachment do prefeito Marcio Lacerda (PSB). Depois do ‘S’ de sim, pensaram melhor e correram para o ‘A’ de abstenção. Não queriam correr o risco de serem chamados de ‘golpistas’ como acusam aqueles que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Já o PCdoB firmou posição contra para não complicar a vida do prefeito de Contagem, Carlin Moura (do partido), que disputa a reeleição com o apoio do PSB de Lacerda. Para não haver infidelidade, dirigentes do PCdoB acompanharam a votação.

Procurador ‘vira’ prefeito de BH
Belo Horizonte viverá nesta semana situação menos histórica do que inédita. Será governada por um procurador, no caso, o titular do cargo na Prefeitura, Rúsvel Beltrame, entre os dias 17 e 22 de junho, quando Marcio Lacerda viaja para Portugal. Tudo acontece por conta das eleições de outubro deste ano.

O vice-prefeito Délio Malheiros (PSD) não pode assumir para não ficar inelegível já que é pré-candidato a prefeito. Vai para a Colômbia, com recursos próprios, onde ficará conhecendo projetos de mobilidade urbana de Bogotá. O presidente da Câmara, Wellington Magalhães (PTN), viajará para fora de BH pelo mesmo motivo. Caiu no colo de Beltrame, de acordo com emenda que alterou a lei orgânica, permitindo a procurador assumir a prefeitura.

Bate-chapa no PMDB de BH
Sem acordo, haverá disputa pelos nove votos da executiva do PMDB de BH entre os deputados federais Leonardo Quintão e Rodrigo Pacheco para decidir quem será o candidato a prefeito. Pela pesquisa, Pacheco está rindo à toa.

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