A cidade mais afetada pelas chuvas no Rio de Janeiro, Duque de caxias, recebeu a visita do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra e do secretário de Defesa Civil estadual, Sérgio Simões. Juntos, eles sobrevoaram o município nesta sexta-feira (4) com o intuito de avaliar a situação após os estragos feitos pela chuva.

Fernando Bezerra, reuniu-se com Sérgio Cabral na manhã desta sexta-feira, para definir as ações conjuntas emergenciais na tentativa de ajudar os atingidos pela chuva e conter os impactos provocados pelos temporais no estado. O secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana também participou da reunião.

Bezerra reclamou da burocracia que envolve o processo além do prazo para as obras emergenciais. “Essas obras de prevenção que estão sendo executadas em áreas de risco, elas deveriam ter um tratamento, pela legislação, de forma diferenciada. Por exemplo, as obras emergenciais têm que ser feitas em 180 dias, se não forem não têm mais o amparo da legislação, e todos sabem que obras como essas, de macrodrenagem, construção de habitações populares, levam no mínimo 18 meses, entre licenciamento, a desapropriação e a construção”, disse. Ele destacou também que, no momento, as duas ações de emergência importantes são os recursos para aluiguel social para os desabrigados e recursos para limpar rios, ruas e entulhos.

O governador falou sobre os recursos levantados e afirmou que já foi feito um balanço do que foi aplicado nas regiões afetadas. O relatório com esses números só será publicado na segunda-feira (7).

A disposição do governo, a princípio,  é garantir o abastecimento de cestas básicas para 5 mil moradores, nos próximos 15 dias. As cestas serão distribuídas, inicialmente, para as pessoas que estão nos abrigos. Na segunda etapa, serão entregues às famílias que procurarem os pontos de apoio.

Na quinta-feira (3) Cabral determinou a instalação de um Gabinete de Crise no Centro Estadual de Gestão de Desastres (Cestad), na sede do Departamento Geral de Defesa Civil. No local, o secretário de Defesa Civil, Sérgio Simões, acompanha as ocorrências provocadas pela chuva na região e define um plano de trabalho em conjunto com as secretarias de Estado de Saúde, Obras, Assistência Social, Educação, Meio Ambiente e com o Departamento de Recursos Minerais (DRM).

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