Os delegados do governo da Síria e também da oposição começaram uma nova rodada de negociações de paz na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra. Contudo, a previsão é que um acordo entre as partes seja improvável. Neste final de semana, os dois lados trocaram acusações sobre a violência no países, que interrompeu a distribuição de alimentos para os civis.
O mediador da ONU, Lakhdar Brahimi, começou a realizar reuniões a portas fechadas com as delegações do governo e da oposição, na tentativa de construir uma agenda de encontros para a próxima semana. A primeira reunião entre as partes entre as partes foi suspensa há dez dias depois poucos avanços.
A oposição insiste na proposta de um governo de transição, em substituição ao atual presidente Bashar Assad. Já a delegação do governo quer se concentrar em diminuir o "terrorismo", em referência aos rebeldes que lutam para destituir Assad do cargo.
Na semana passada, um acordo deu trégua de três dias nas partes controladas pelos rebeldes em Homs. A tentativa era garantir a evacuação de centenas de civis presos e também a entrada de comboios de ajuda humanitária. O esforço foi interrompido no sábado, com mais de 600 pessoas fora da região de Homs.
Violência
No domingo, 20 civis - incluindo mulheres e crianças - e outros 20 combatentes do povo de Maan - de origem alauí - morreram durante um ataque de extremistas islâmicos sunitas na região central da Síria. A justificativa para o massacre foi de que o presidente Bashar Assad é membro da seita alauí, que são islâmicos xiitas. Fonte: Associated Press.
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