(Reprodução Internet)
no nome da empresa.
Agora Snapchat é apenas Snap. Tampouco é uma rede social, mas sim uma empresa de câmeras, segundo definição do site da companhia americana.
Para fazer juz ao "empresa de câmeras", lançou Spectacles. Os óculos são o primeiro hardware lançado pela empresa e carregam uma câmera grande angular que grava vídeos em primeira pessoa. Ele se integra ao aplicativo por meio de Bluetooth ou Wi-Fi, o que permite ao usuário compartilhar rapidamente na rede social as imagens feitas.
Evan Spiegel, CEO do Snap, disse ao "Wall Street Journal", que o produto custará US$ 129,99 e terá distribuição limitada a partir deste outono no hemisfério norte (primavera aqui no Brasil). O objetivo, diz, é testar como os óculos entrarão na vida das pessoas.
O receio não é gratuito. O Google fez sua incursão no mundo dos vestíveis com o Google Glass, hoje aposentado. "Porque é divertido".
Ele defendeu que as imagens geradas são diferentes das feitas com smartphones, mais parecidas com o formato e ao rosto".
O Snap tem hoje 150 milhões de pessoas que usam o aplicativo diariamente em todo o mundo e é avaliado em US$ 16 bilhões. Tem crescido a um ritmo acelerado, deixou para trás o Twitter e começa a causar dor de cabeça ao Facebook, que vem sendo acusado de copiar funcionalidades do concorrente.
No começo de agosto, o Instagram, que integra o império de Mark Zuckerberg, lançou a ferramenta Stories, que imita a instantaneidade do Snap.
A empresa não divulga dados de receita, mas um documento obtido pelo site especializado de tecnologia TechCruch diz que a companhia estima faturar entre US$ 250 milhões e US$ 350 milhões neste ano. Em 2017, até US$ 1 bilhão.