O governo de Mianmar informou que ataques de militantes da etnia rohingya contra postos de segurança no Estado de Rakhine, no oeste do país, deixaram 71 pessoas mortas. O escritório da líder do país, Aung San Suu Kyi, afirmou na sexta-feira que 59 das mortes foram de rebeldes e 12, de agentes de segurança.
O grupo militante Exército de Salvação Arakan Rohingya assumiu a responsabilidade pelos ataques. Segundo ele, a intenção era defender as comunidades rohingya que têm sofrido com abusos das forças do governo.
Os ataques representam uma escalada na luta armada do grupo, que começou em outubro com ataques que mataram nove pessoas. Essas ações geraram operações de retaliação do Exército que, segundo grupos pelos direitos humanos, resultaram em massivas violações aos direitos humanos, com homicídios, estupros e a queima de muitas residências. Fonte: Associated Press.