O secretário de Estado de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, informou na manhã desta segunda-feira (18) que subiu para dez o número de mortos em Petrópolis - entre eles dois técnicos da Defesa Civil. Simões informou que tem recebido grande número de solicitações de socorro, mas as equipes estão com dificuldade de chegar esses locais.

Por volta das 10h30 chovia fraco em Petrópolis, mas a chuva pela parte da manhã foi moderada. Como o solo já estava encharcado, há risco de desabamento. Simões fez um apelo para que as pessoas saiam de suas casas e procurem locais seguros.O número de mortos em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, chegou a dez, na manhã desta segunda-feira (18). Até as 9h, haviam sido confirmadas seis mortes, mas dois agentes da Defesa Civil que ajudavam em um resgate na rua Espírito Santo, no bairro Quitandinha, foram soterrados e não resistiram. Outras duas vítimas foram encontradas pelos bombeiros.

Além das mortes, Petrópolis sofreu com 21 pontos de deslizamento ou alagamento. As localidades mais afetadas foram Quitandinha, onde choveu 390 mm, Independência, com acumulado de 277 mm e Doutor Thouzet, com acumulado de 267 mm de chuva. O índice esperado para todo o mês de março é de 270 mm.

Segundo o comandante da Defesa Civil do Estado, coronel Sérgio Simões, Bombeiros foram mobilizados para fazer buscas na região, já que há informação de desaparecidos após o temporal.

A chuva provocou queda de barreiras e desmoronamento de casa. Segundo a Defesa Civil do Estado, sirenes foram acionadas em nove comunidades, mas os pontos de apoio não receberam o número esperado de moradores.

Na Capital Fluminense,também choveu forte no fim da noite. Faltou luz em vários bairros e houve alagamentos e quedas de árvores em várias ruas das zonas norte e oeste.

(*) Com agências

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