O faturamento do setor de suinocultura em Minas Gerais, em 2010, está deixando os criadores entusiasmados. O valor de comercialização do quilo do animal vivo subiu cerca de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. O setor acompanha a tendência já verificada no agronegócio no Estado, cujo PIB- Produto Interno Bruto cresceu 8,8% em relação a 2009, atingindo 94,7 bilhões, segundo relatório do Cepea -Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. O aumento dos preços aliado à elevação do consumo são apontados como os responsáveis por este bom desempenho. Mas os suinocultores querem mais. A meta deles é aumentar o consumo per capita da carne de porco no Brasil dos atuais 13kg/ano para 15kg/ano ate 2012.

Para chegar a este patamar, os criadores estão desenvolvendo uma série de ações através do PNDS-Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura em sete estados do país: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Distrito Federal, Goiás e Espírito Santo. Eles consideram o consumo de carne de porco no Brasil extremamente baixo frente ao de países europeus, onde os índices apontam 40kg per capita/ano.

O cenário em Minas, graças às suas tradições culinárias, é um pouco diferente do que se vê no país. Aqui, o consumo da carne de porco é de 20 kg per capita/ano. O Estado é o 4º produtor brasileiro de carne suína com um plantel de aproximadamente 230 mil matrizes. Estima-se que até 2011 esse número chegue a 235 mil e, em 2012, a 245 mil. Minas produz, atualmente cerca de 400 mil toneladas/ano da proteína e projeta o abate de 20 mil animais dia até 2012. São 1.200 produtores de acordo com a Asemg -Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais.

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