Os segmentos supermercadista e de panificação reúnem na Superminas representantes de 21 mil pontos de vendas no Estado. Em faturamento, as empresas beiram a casa de R$ 42 bilhões, ou cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) mineiro.
E não há vitrine melhor para qualquer produto do que um evento que concentra em um só lugar praticamente todos os compradores do segmento. Ao todo, são 430 expositores e mais de 340 lançamentos.
“Os supermercados já passaram por várias crises. E elas exigem inovação. Temos que olhar para dentro e ver onde podemos cortar custos. Não dá para aumentar os preços das prateleiras no ritmo da inflação”, disse o presidente da Amis, Alexandre Poni.
Para passar uma tesourada nos gastos fixos, o empresário diz que é necessário investir em tecnologia, máquinas e equipamentos mais modernos e alternativas mais sustentáveis. “Percebemos que as redes já têm adotado o fechamento de balcões de vidro, o que diminui o consumo de energia”, afirmou. Segundo ele, a eletricidade abocanha entre 1% e 1,5% do faturamento das lojas. “O bom destino de resíduos recicláveis também é um caminho sem volta”, emendou.
O setor de panificação tem seguido o mesmo rumo. Outra novidade é a ampliação da oferta de padarias com espaços para que o consumidor possa fazer sua refeição ou lanche no próprio estabelecimento.
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