Janaína Gonçalves
Repórter
Está em andamento a segunda etapa de construção da Ete - Estação de tratamento de esgoto do município de Taiobeiras, que foi inaugurada em fevereiro deste ano.
De acordo com Daniel Antunes Neto, gerente do departamento operacional Norte da Copasa, a inauguração da próxima etapa acontecerá no prazo de seis meses.
- Foi aplicado um investimento de R$ 6 milhões, tendo uma capacidade para 8.000 ligações - disse.
JANAÍNA GONÇALVES
Copasa visita obra da Ete em Taiobeiras.
Ele explica que, através da rede coletora pública, o esgoto sai das residências e chega à estação de tratamento, denominada Ete.
- O sistema é longo, pois o esgoto é recolhido por ramais prediais e levado para bem longe, o que exige a realização de grandes obras subterrâneas ao longo das ruas - afirma.
Segundo o gerente, uma vez instalada a rede coletora e implantado o sistema de tratamento, é a vez de os usuários fazerem a sua parte.
- A origem do esgoto pode ser, além de doméstica, pluvial (água das chuvas) e industrial (água utilizada nos processos industriais). Se não receber tratamento adequado, o esgoto pode causar enormes prejuízos à saúde pública por meio de transmissão de doenças, seja pelo contato direto ou através de ratos, baratas e moscas. Ele pode ainda poluir rios e fontes, afetando os recursos hídricos e a vida vegetal e animal. Para evitar esses problemas, as autoridades sanitárias instituíram padrões de qualidade de efluentes que são seguidos pela Copasa. Afinal, o planejamento de um sistema de esgoto tem dois objetivos fundamentais: a saúde pública e a preservação ambiental - conclui.