Gisele Bündchen tem chamado ainda mais atenção no universo da beleza. Além do fato de que a top anunciou sua aposentadoria das passarelas, na próxima edição da São Paulo Fashion Week (em abril), durante desfile da Colcci, a über model também tem causado por conta do novo tom de seus cabelos.
Recentemente, Gisele apareceu com novo efeito nas madeixas, que até então era desconhecido por muitas brasileiras: o tortoiseshell hair ou efeito tartaruga.
A técnica chega como opção mais elaborada de coloração e conta com mistura de quatro tons, o que rende resultado mais natural. “Desfiamos, intercalamos as cores e fazemos balayage com as misturas de tons”, ensina Rondinely Saldanha, hair stylist do salão Platinum Visage.
O nome da técnica de coloração faz alusão direta ao casco de uma tartaruga, já que o método consiste na mistura das cores mel, dourado e castanho (em tons menos ou mais claros). De acordo com o cabeleireiro Odyr Barreira, a ideia é manter o tom natural da raiz e iluminar o comprimento e as pontas com diferentes cores. “Costumo concentrar as mechas mais claras ao redor do rosto, proporcionando luminosidade”, explica Odyr.
Com a chegada do inverno, o efeito tartaruga promete ser o preferido nos salões de beleza. A mistura é democrática e pode ser usada também pelas morenas. Além disso, proporciona um visual mais sofisticado. “A chave aqui é multidimensional, ou seja, muitos tons parecidos uns com os outros, pintados simultaneamente nos fios”, argumenta a hair stylist e visagista Rosângela Rocha, proprietária do Maison Rocha.
Menos danos aos fios
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Outra vantagem do efeito tartaruga está ligada à manutenção da cor. Como a intenção é proporcionar uma “cara” mais natural aos fios, o retoque é feito com intervalo de tempo maior e, dessa forma, há menos agressão no ato da coloração, já que não existe necessidade de descoloração dos fios por inteiro. “Os retoques são feitos a cada três ou quatro meses, em pontos estratégicos e não em todo o cabelo. Isso danifica muito menos”, argumenta Odyr Barreira.
O importante é não se esquecer dos tratamentos e hidratações, pois só assim a coloração não se transformará num pesadelo. “Não é indicado que esse procedimento seja feito em casa, pois é um efeito mais complicado de ser trabalhado e por isso, é fundamental que seja realizado por um bom profissional”, alerta Rondinely Saldanha.
Quem sabe não chegou o momento das loiras desapegarem dos platinados e do ombré?