Assunto encerrado. Ao menos é assim que o técnico da seleção nigeriana Stephen Keshi trata a polêmica envolvendo a premiação que seria dada aos seus jogadores, que colocou em xeque a participação africana no Brasil. “Esse assunto de bônus já foi resolvido. O que temos que fazer é jogar futebol”, afirmou o comandante, que ganhou a voz do atacante Oduamadi, eleito o melhor jogador do confronto de sua seleção e o Taiti, realizado nesta segunda-feira (17), no Mineirão. “Temos que fazer nosso papel, não vamos nos preocupar mais com isso”, disse o artilheiro da partida e da Copa das Confederações, com três gols. Keshi também celebrou a preservação da “identidade nacional” de seu país, uma vez que oito dos convocados atuam na Nigéria e dois estavam entre os titulares. “ Se você olhar as oito seleções, vai achar oito ou mais que jogam em seus próprios países. Na minha opinião, para se ter uma base é preciso ter uma identidade nacional. Quem atua em nosso país deve ter uma oportunidade de jogar. E muitos jogadores domésticos não têm a oportunidade de jogar. Gosto de dar a esses jogadores um espaço para se desenvolverem”, comemorou o técnico.