Alguns dos novos dispositivos eletrônicos permitem serem desligados pelo motorista.
O “Hill Holder”, por exemplo, é o sistema que segura o automóvel parado na subida mesmo quando o motorista tira o pé do freio. O que facilita extremamente sua arrancada, principalmente no automóvel com câmbio manual, quando o motorista tem que demonstrar habilidade ao deslocar o pé direito do freio para o acelerador (enquanto o esquerdo está acionando a embreagem) sem deixar o carro voltar de ré. Com câmbio automático a operação é mais simples, porém mesmo assim existe o dispositivo. O freio só é desligado alguns segundos depois ou quando o motorista pisa no acelerador. O sistema pode ser desligado em algumas situações, bastando acionar um botão no painel.
Outro sistema eletrônico recente que pode ser desligado é o “start-stop”, que desliga (e liga) automaticamente o motor quando o carro para por alguns segundos. A finalidade é reduzir consumo e emissões no trânsito urbano. Pode também ser desligado, em algumas situações em que o motorista prefira manter o motor em funcionamento, como num calor extremo, para evitar que se desligue também o aparelho de ar condicionado. Embora o próprio start-stop tenha sensores para ligar o motor se a temperatura interna subir exageradamente.
Sistema de segurança importante é o ESC (ou ESP), o controle eletrônico de estabilidade. Quando é desligado por um comando no painel ou no console, aparece uma luzinha de alerta com o desenho da traseira de um carro e as marcas de um zigue-zague na estrada. O alerta é pela importância deste sistema que evita a derrapagem do carro numa curva. E o perigo de mantê-lo desativado.
Alguns motoristas questionam em que condições pode-se desligar esse dispositivo. A rigor, nunca: só mesmo em situações muito especiais, como, por exemplo, um piloto profissional testando um componente do carro ou numa estrada com neve. Em condições normais, jamais deve-se desligar o controle eletrônico de estabilidade.