Pré-candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSDB, o senador Antonio Anastasia defendeu que o tamanho do partido, a participação considerável no horário eleitoral gratuito e o currículo do ex-governador Geraldo Alckmin poderão reverter o baixo desempenho do postulante da legenda ao Palácio do Planalto. Além disso, segundo ele, haverá uma convergência de candidaturas de centro, o que beneficiará os tucanos. Anastasia disse que ajudará Alckmin com o palanque em Minas.
“Um homem com a experiência que ele tem, de ter governador São Paulo por quatro vezes, que tem um esforço político grande, uma boa base em outros estados - é um partido grande -, e terá um tempo razoável de exposição na televisão, tem uma tendência ao crescimento. E haverá, também, ao meu juízo, uma convergência ao centro, na tentativa de composições maiores”, afirmou.
Pesquisa CNT/MDA, divulgada em maio, mostra que Alckmin tem 4% das intenções de voto, ocupando a 5ª colocação.
Já em Minas, Anastasia admitiu que o senador Aécio Neves (PSDB) não participará de eventos da pré-campanha.
O senador ainda informou que conversa com pré-candidatos do mesmo espectro político, na tentativa de também haver uma convergência.
“Continuamos em tratativas com os demais. Respeitando totalmente a legitimidade, a iniciativa de todos terem suas campanhas. Porque eu também lancei a minha. Quem sou para falar que o outro não deve ser e vice-versa. A política é a arte do convencimento, do parlamento, da palavra”, ponderou.
Conforme o tucano, as negociações para a formação de alianças serão feitas as convenções, que vão de 20 de julho a 5 de agosto.
Anastasia está nesta sexta-feira em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Na próxima segunda-feira, segue para Uberaba, no Triângulo mineiro, ocasião em que oficializará o deputado federal Marcos Montes na vaga de vice na chapa.