Triumph “Speed Triple ABS 1.050 mostra equilíbrio sobre duas rodas

Sérgio Melo - Especial para Auto Papo
Publicado em 27/06/2015 às 12:09.Atualizado em 17/11/2021 às 00:39.
 (Sérgio Melo)
(Sérgio Melo)
À primeira vista, a Triumph “Speed Triple ABS 1.050” parece pequena para uma motocicleta “mil” com 135 cavalos. Ao montar, a impressão permanece. Ela é leve, compacta e fica firme em suas mãos. Aí você arranca devagar e percebe que as respostas são suaves e o motor trabalha “redondo” em baixas rotações. Então, ao acelerar um pouco mais, como no destampar da garrafa do gênio das mil e uma noites, surge a fera dos mil e cinquenta centímetros cúbicos, para conceder-lhe três desejos: “aceleração radical”, “velocidade” e “adrenalina”...
 
Ela não tem controle eletrônico de entrega de potência e sensibilidade do acelerador, mas nem precisava. As respostas do motor são tão progressivas e lineares que é como se isso fosse automático: “Acelerou pouco, é mansa!”, “Enrolou o cabo com vontade, vira bicho!” Mas o mesmo não se aplica à ausência de gerenciamento para a tração e freios. A possibilidade de customização das reações da motocicleta conforme o tipo de terreno, condições meteorológicas e velocidade seria muito bem vinda. As suspensões tem ajustes manuais.
 
Triumph Speed Triple ABS 1050
 
O QUE É?
Uma “Naked” muito equilibrada, que atende bem em todas as aplicações “on road”. Desde dócil e ágil na cidade, até nervosa e rápida na estrada.
 
ONDE É FEITA?
Fabricação inglesa, com montagem em Manaus.
 
COMO ANDA?
Motor 3 cilindros 1.050 cc, 135 cavalos, torque de 11,3 kg, com sobra de força em todas as rotações. O fabricante não divulga, mas estima-se a velocidade máxima superior a 200 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos. Destaque para o impecável balanceamento do motor, que praticamente não vibra.
 
QUANTO CUSTA?
R$ 43.990
 
COM QUEM CONCORRE?
Apesar de diferenças consideráveis, as principais concorrentes são: Honda CB 1.000R (R$ 45.006) e Kawasaki Z 1.000 (R$ 51.100). 
 
COMO BEBE?
Em percurso misto cidade/estrada, fez 15,8 km/l.
 
COMPORTAMENTO:
Embora tanta força ela é pequena, estável e fácil de conduzir. A posição de pilotagem semi-esportiva instiga a acelerar e não cansa como as super-esportivas. O assento sem regulagem de altura e ligeiramente mais alto que o de concorrentes deixa a desejar aos mais baixinhos. No mais, guidão leve com reações adequadas à inclinação, suspensão firme que garante boa aderência nas curvas, engates leves e precisos e freios eficientes com ABS bruto em baixa velocidade.
 
ACABAMENTO
Montagem e acabamento primorosos.
 
CONCLUSÃO
Uma máquina rápida e vigorosa, com distribuição de força linear em todas as rotações. Pilotagem leve e prazerosa, equilíbrio nas curvas, dócil para andar devagar e muito fôlego ao esticar as marchas. Sem controles eletrônicos de entrega de força, tração e sensibilidade do acelerador, exige atenção redobrada do piloto. Carga traseira e amortecimento das suspensões podem ser ajustados mecanicamente. Velocidade máxima elevada e acelerações rápidas garantem uma moto ágil.
 
PONTOS POSITIVOS
DESEMPENHO 
SUAVIDADE 
ESTILO
 
PONTOS NEGATIVOS
ASSENTO SEM REGULAGEM 
FALTAM CONTROLES ELETRÔNICOS 
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