Troféu Bola Cheia

17/04/2018 às 00:23.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:22

Tem muita gente que ainda não entendeu a dimensão do Troféu Bola Cheia para os atletas do Norte de Minas. São, em sua maioria, esquecidos pelo poder público, político e socioeconômico do estado. Eles vivem apenas para seu umbigo nas adjacências da Vila Rica e de Mariana. Não é diferente com os atletas da parte de cima do estado. Com pouco apoio das esferas federais, estaduais e municipais, veem na entrega do Troféu Bola Cheia uma grande oportunidade de serem reconhecidos pela sociedade mineira, já que a premiação ganhou dimensões estaduais.  
 
Troféu Bola Cheia II
“Não pode entender quem nunca sentiu o cheiro de terra molhada quando a chuvarada cobre as terras do Geraes”, já dizia o eterno e saudoso poeta Ildeu Braúna, na canção “Ponte do Cigano”, do imortal Grupo Agreste. Assim é o sentimento daqueles que lutaram por patrocínios para viajar milhares de “léguas” para representar a região norte-mineira, muitas vezes com o dinheiro do próprio bolso, com patrocínios suados e minguados, conseguidos em cima da hora. É o esforço dessa gente que será premiado nesta noite. 
 
Desportistas sem esperança
Tem atleta, dirigente, desportista, que nada contra a correnteza para manter um projeto social. Vive contra tudo e todos para fazer as coisas acontecerem. Vejo desportistas desesperançados com o secretário de Esportes, Igor Dias, por terem suas reuniões adiadas ou suas esperanças quase destroçadas pelo não atendimento do secretário. Tenho um apreço pessoal por Igor, já que estivemos juntos na Rádio Unimontes FM, em tempos onde a ideologia fazia parte de nossas vidas. Agora é hora de por isso em prática, Igor. Não deixe o barco naufragar.

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