TSE rejeita representação de Bolsonaro contra propaganda de Alckmin

Agência Brasil
03/09/2018 às 17:42.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:15
 (Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

(Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Sergio Banhos negou um pedido da coligação Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos (PSL e PRTB) e de Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, para que fosse retirada do ar uma peça publicitária da campanha da Geraldo Alckmin, candidato do PSDB.

Na propaganda, uma bala disparada por um revólver aparece ultrapassando diversos objetos com etiquetas nas quais se lê “educação”, “saúde”, “saneamento básico” e “fome”. No último quadro aparece uma criança, mas antes que o projétil a atinja, transforma-se na frase “não é na bala que se resolve”. A peça é inspirada na campanha anti-armas Kill the Gun, veiculada na Grã-Bretanha em 2007.

Bolsonaro alegou ao TSE que a propaganda foi destinada a atacá-lo diretamente, mesmo que de forma implícita. Para a defesa do candidato, a peça do adversário utiliza forte apelo emocional e busca desequilibrar a disputa eleitoral, ofendendo a lisura e a moralidade do pleito.

O ministro Banhos não aceitou os argumentos e negou a liminar (decisão provisória). Para o ministro, na propaganda de Alckmin, “não se vislumbra a existência de ofensas capazes de desequilibrar a disputa eleitoral, sobretudo porque não há qualquer vinculação explícita ao nome ou à imagem do representante [Bolsonaro]”.


Leia mais:
PT processa Bolsonaro no STF por vídeo que sugere fuzilar 'petralhas'; assista
TSE faz campanha contra voto em branco e abstenção nas eleições 2018
TRE nega um dos pedidos de cassação contra Pimentel por suposta irregularidade na campanha de 2014
 

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por