MANILA - O tufão Haiyan, que atingiu as Filipinas na sexta-feira (8) com ventos superiores a 300 km/h, deixou centenas de mortos na cidade de Tacloban, informaram as autoridades neste sábado (9).

Perguntado sobre o número de pessoas falecidas na cidade costeira de Palo e em seus arredores, na costa oriental do arquipélago, o ministro da Energia, Jericho Petilla, respondeu: "Acredito que centenas".

John Andrews, vice-diretor-geral da autoridade da aviação civil das Filipinas, revelou que o diretor do aeroporto de Tacloban lhe informou por rádio que "há mais de 100 mortos nas ruas da cidade, além de uma centena de feridos".

Manila, a capital filipina, amanheceu neste sábado com milhares de soldados nas zonas mais afetadas pelo tufão, que varreu o centro-leste do arquipélago antes de seguir para o Vietnã.

Diversas cidades e vilas permaneciam totalmente isoladas, o que faz prever um número mais elevado de vítimas. "Temos informações de que imóveis desabaram, casas foram inundadas e ocorreram deslizamentos de terra", declarou o chefe da Cruz Vermelha das Filipinas, Gwendolyn Pang.

O tufão varreu as províncias orientais de Leyte e Samar, com ventos de até 315 km/h, tornando-se uma dos fenômenos mais violentos a atingir terra firme da história.

Após passar sobre o centro e o sul das Filipinas, Haiyan seguia sobre o Mar do Sul da China em direção ao Vietnã.

O Exército iniciou nesta manhã o envio de aviões C-130 com material de socorro para Tacloban, capital da província de Leyte e com 220 mil habitantes.

Um jornalista do canal local GMA relatou a presença de dezenas de corpos nas ruas de Tacloban e em uma igreja. O mesmo repórter informou ter visto vários corpos na vizinha cidade costeira de Palo.

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