Índice de 2%

BH Airport é o melhor em qualidade dos serviços

Medição é realizada anualmente pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)

Cláudio Lacerda Oliva*
turismologoali@hojeemdia.com.br
30/01/2024 às 18:59.
Atualizado em 30/01/2024 às 18:59

Desempenho impacta o reajuste tarifário anual dos operadores aeroportuários (Divulgação / BH Airport)

Com o índice de 2%, o BH Airport alcançou o melhor resultado em qualidade de serviços prestados por aeroportos concedidos. A medição é realizada anualmente pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com base em Indicadores de Serviço (IQS) como conforto térmico, elevador, escada rolante, tempo em fila de inspeção, restituição de bagagem, limpeza, custo-benefício dos restaurantes, acesso à informação e aos terminais.

Amparada por estes indicadores, a Anac monitora se os aeroportos concedidos à iniciativa privada estão oferecendo serviço apropriado para os passageiros e usuários do transporte aéreo. O desempenho impacta o reajuste tarifário anual dos operadores aeroportuários, podendo influenciar na redução do valor máximo de cobrança e gerar multa, de acordo com as
regras estabelecidas no contrato de concessão.

A Anac baliza o reajuste tarifário anual pelo Fator Q, um instrumento de qualidade dos serviços prestados medido a partir da avaliação do cumprimento do IQS. A variação de desempenho aferida pelo Fator Q vai de -7,5% a 2%.

"A excelência na prestação de serviços públicos está em  nosso DNA, e atingir esse resultado demonstra o nosso compromisso em oferecer a melhor experiência aeroportuária aos nossos passageiros", comemora o diretor-presidente do BH Airport, Daniel Miranda.

Os indicadores que compõem o Fator Q e os períodos para avaliação dos serviços são diferentes para cada aeroporto, podendo apresentar variações também anualmente. O objetivo da Anac, ao aplicar essa metodologia de recalibrar a composição do fator, é incentivar a melhoria contínua na prestação de serviços. Os instrumentos utilizados pela agência para a medição foram a pesquisa de satisfação entre os usuários, dados de movimentação aeroportuária e informações relevantes, como tempo de espera em fila de inspeção e disponibilidade de equipamentos.

"Seguimos empenhados em elevar constantemente nosso padrão de serviço e a conectividade do BH Airport, tanto no mercado nacional quanto
internacional, buscando encurtar distâncias e conectar destinos", destaca Daniel Miranda.

Panorama nacional
A prestação dos serviços medida pelo Fator Q é acompanhada pela Anac em 12 aeroportos concedidos. Seguindo o resultado de 1,995% obtido pelo BH Airport, Curitiba (PR) se posicionou com 1,97%, Galeão (RJ) com 1,93%, Florianópolis (SC), Fortaleza (CE) e Salvador (BA) com 1,80%, Brasília (DF) com 1,75%, Porto Alegre (RS) com 1,60%, Recife (PE) com 1,54%, Natal (RN) com 1,46%, Campinas (SP) com 1,15% e Guarulhos (SP) com 0,47%.

De acordo com a Anac, os aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos foram os primeiros a contar com o fator aplicado no reajuste anual. Os valores foram usados em 2015, com base nos resultados dos indicadores de qualidade de 2014. No Aeroporto de Natal, o Fator Q começou a impactar no reajuste de 2016, com base nos dados apurados em 2015. O
Aeroporto de Congonhas (SP) deverá ter seu fator calculado a partir do terceiro reajuste, que ocorrerá em 2025.

* Diretor Executivo da Assimptur

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