Relevância histórica

Capela de Santo Antônio é entregue restaurada em Mariana

Recurso de elaboração dos projetos, no valor aproximado de R$ 118 mil, foi viabilizado pelo Iphan

Cláudio Lacerda Oliva*
turismologoali@hojeemdia.com.br
Publicado em 25/04/2024 às 14:36.
Localizada no bairro de mesmo nome, a Capela de Santo Antônio passou por intervenções no telhado, forro, piso, instalações elétricas, proteção de incêndio e proteção de descarga atmosférica (Arlindo Luis)
Localizada no bairro de mesmo nome, a Capela de Santo Antônio passou por intervenções no telhado, forro, piso, instalações elétricas, proteção de incêndio e proteção de descarga atmosférica (Arlindo Luis)

A cidade histórica de Mariana, em Minas Gerais, celebrou, na terça-feira (23), a conclusão e entrega das obras de restauração da Capela de Santo Antônio e requalificação do Largo de Santo Antônio. O recurso de elaboração dos projetos, no valor aproximado de R$ 118 mil, foi viabilizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas.

Os recursos para realização das obras foram provenientes do Ministério da Justiça, via Fundo de Direitos Difusos (FDD), no montante de R$ 1,3
milhão, e da Prefeitura de Mariana, de aproximadamente R$ 800 mil.

Localizada no bairro de mesmo nome, também conhecido como Prainha, a Capela de Santo Antônio passou por intervenções no telhado, forro, piso, instalações elétricas, proteção de incêndio e proteção de descarga atmosférica. No largo, foram realizadas reformas no meio-fio e calçada, ações de paisagismo, limpeza da cruz monumental e alteamento de muro de contenção em pedra seca.

A Capela de Santo Antônio possui uma relevância histórica indiscutível, sendo possivelmente o primeiro monumento religioso erigido no estado de Minas, marcando o início da ocupação da região no final do século XVII, testemunhando os primeiros momentos da colonização e exploração aurífera da região. O entorno, o centro histórico de Mariana, possui tombamento pelo Iphan desde 14 de maio de 1938.

Construída inicialmente em pau a pique, a edificação sofreu diversas transformações ao longo dos séculos, como o acréscimo da fachada atual, que data do final do século XIX, refletindo os diferentes períodos históricos e influências arquitetônicas.

* Diretor Executivo da Assimptur

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