Um aventureiro? Nova tecnologia faz as vezes de tração integral

Homero Gottardello - Do Hoje em Dia
05/02/2013 às 07:30.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:43
 (Renault/Divulgação)

(Renault/Divulgação)

A primeira geração do Renault Scénic inaugurou o segmento dos monovolumes, no Brasil, em 1998. O modelo foi produzido no país durante 12 anos, mas as vendas da categoria, que caíram vertiginosamente depois de um breve período de “epidemia”, acabaram engavetando os planos em relação a seu sucessor. Bom, na Europa, o modelo está na terceira geração e, em março, ele surge vestido para a aventura, mostrando que a moda também pegou por lá.

Chamada XMOD, a variante chega com maior altura livre do solo, rodas de liga leve e para-choques exclusivos, barras de teto cromadas e faróis com feixe de luzes diodo (LEDs).

Mas a grande novidade do Scénic XMOD é o sistema Extended Grip, uma solução inédita para uso todo-terreno em modelos com tração dianteira – a primeira geração do Scénic chegou a ter uma versão aventureira, RX4, com tração integral.


Modos

O Extended Grip conta com três modos de condução, acionados por um controle giratório: “Road”, “Expert” e “Loose Ground”.
O primeiro é para uso cotidiano, em condições normais; o segundo atua exclusivamente sobre o sistema de freios e, o terceiro, também controla o torque fornecido para as rodas da frente, de acordo com as condições de aderência. Os modos “Expert” e “Loose Ground” são automaticamente desativados acima dos 40 km/h.

Por dentro, o Scénic XMOD também traz novidades, como o volante com base achatada e a pedaleira em alumínio – o quatro de instrumentos digital, com película fina, ganhou novos grafismos. Os assentos individuais, dobráveis e removíveis, foram mantidos.

Já sob o capô, além da unidade TCi, o modelo traz o propulsor turboalimentado TCe – movido a gasolina – 1.4 litro 16V de 130 cv. Esta motorização é combinada com o câmbio manual de seis marchas.

Como o leitor pode ver, ainda há um abismo entre os mercados europeu e brasileiro e, enquanto a Renault segue incrementado sua gama no Velho Continente, aqui o jeito é nos contentarmos com a remarcação dos modelos Dacia – braço romeno do grupo francês. Fazer o quê?!
 

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