Com a inflação no mercado de usados, a solução para preencher a garagem sem estourar o orçamento é apostar num
modelo mais velho. E nesse cenário o Chevrolet Agile pode surgir como um quebra-galho.

Longe de ser o Chevrolet mais quisto do mercado, o Agile chegou ao mercado em 2010 para suceder o Corsa, mas conviveu com o veterano até 2012. No entanto, com a chegada do Onix, também em 2012, o modelo perdeu interesse do público e sucumbiu em 2014.
De fato, o Agile é um Corsa maqueado. Seu estilo também não faz dele um carro atraente. Mas fato é que o preço inicial de R$
27,4mil,segundoaFipe,pode ser a salvação para quem busca um automóvel e não pode se dar ao luxo de escolher algo mais
novo ou qualificado.

Ainda segundo a Fipe, as versões mais sofisticadas e jovens podem custar até R$ 42,4 mil. No entanto, a média de preços nos classificados gira na faixa dos R$ 35 mil. Há inclusive opções abaixo dos R$ 25mil.

MOTOR

Uma das vantagens do Agile nesse mercado de carros de baixo custo é seu motor 1.4 de 102 cv e 13,5 kgfm de torque. Números que fazem dele mais ágil e forte que qualquer popular 1.0.

O modelo pode ser encontrado com caixas manual de cinco marchas ou automatizada, também de cinco velocidades, a famigerada Easytronic. Esse câmbio é roubada, pois além dos trancos, em caso de defeito, a manutenção será cara. Se o amigo for 
comprar esse carro opte pela transmissão manual.

INTERIOR

Por dentro o Agile é um carro espartano. Ele até tenta disfarçar com itens como o ar-condicionado analógico, que tem uma tela digital. Apesar das molduras, em cinza acetinado e elementos cromados, a qualidade dos materiais é simples.

O espaço interno é adequado para quatro adultos. O quinto vai bem apertado no assento do meio. Mas para um casal com até
dois filhos, resolve bem. Definitivamente, o Chevrolet Agile está longe de ser um carro de sonho. 

Mas num mercado inflacionado como o atual, esse patinho feio pode ser visto como um cisne.