Elétrico

Conceito Galaxy Light mostra que a Geely deixou de fazer carrinhos com cara de panda

Marcelo Jabulas
@mjabulas
28/02/2023 às 15:07.
Atualizado em 21/03/2023 às 15:10

(Geely/Divulgação)

Entre as incontáveis marcas chinesas que aportaram no Brasil a partir de meados de 2000, uma delas foi a Geely. Ela chegou de forma tímida, trazendo o pequenino GC2, com sorriso de urso panda. 

Mas a marca não vingou por aqui, como Effa e Lifan. No entanto, lá fora, a Geely fez uma aquisição de peso e comprou nada menos que a Volvo. E junto do emblema escandinavo, ela também adquiriu a expertise dos suecos.

Assim, a Geely começou a desenvolver carros mais sofisticados e o ponto alto é o conceito Galaxy Light, que antecipa o cupê quatro portas elétrico da marca. A marca que se posicionar no segmento elétrico premium e criou seu próprio Audi RS e-tron Sportback.

É impossível não enxergar o cupê alemão na silhueta do Galaxy Light. Os contornos da carroceria, as saídas de ar nos para-lamas, as lanternas afiladas que cobrem toda a traseira. Até mesmo os extratores de ar na base do para-choque.

Claro que do conceito até o carro finalizado,  será adicionados elementos obrigatórios de homologação como suporte de placa, retrovisores (ou câmeras), assim como rodas com cubos de verdade. No conceito as rodas têm milo triangular, que é impactante num show car, mas nada funcional.

Um detalhe interessante é que no lugar das maçanetas há uma superfície sensível ao toque, que é iluminada. A ideia segue o molde dos sensores atuais em carros com sistema Key Less, que reconhecem a proximidade da chave e destrava assim que se leva a mão à maçaneta.

Por dentro, o interior é futurista e cheio de ornamentos que não deverá existir no carro de produção. Ele utiliza um volante com base bastante achatada e apenas dois raios, que pode dar lugar a uma peça mais convencional. 

Já o painel conta com uma gigantesca tela que percorre toda extensão com diferentes telas. Não é nada pioneiro, tendo em vista que BMW e Mercedes-Benz já utilizam desse tipo de layout. mas impressiona por cobrir todo o painel, deixando o restante do ambiente minimalista. 

No console central, apenas um joystick para marcar posição da transmissão e poucas teclas de serviço. Detalhe para o sistema de  áudio com twitters suspensos, como nos modelos Bang & Olufsen utilizados na Audi.

A marca não fala sobre motorização por hora. Mas considerando que ela é dona da Volvo, que oferece o C40 e XC40 elétricos com dois motores de 413 cv e autonomia acima de 430 km, podemos esperar que o Galaxy Light finalizado seja um carro não apenas bonito, mas bem agressivo.

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