TESTE

Conferimos como funciona o motor T200 Hybrid do Fiat Fastback

Fastback híbrido marca o primeiro passo do plano de eletrificação localizada da Stellantis para o mercado latino

Marcelo Jabulas
Publicado em 28/12/2024 às 08:11.
 (Foto: Marcelo Jabulas)
(Foto: Marcelo Jabulas)

A Fiat iniciou sua estratégia de eletrificação de sua gama nacional. Pulse e Fastback foram os primeiros modelos a receber componentes do projeto Bio-Hybrid. 

Neste primeiro estágio, o motor T200 Hybrid conta com módulo BSG que substitui o antigo alternador e motor de arranque. Além disso, a unidade atua na oferta de potência e torque.

Ele não é capaz de tracionar o carro sem auxílio do motor 1.0 turbo de 130 cv, mas ajuda a reduzir o consumo. E fomos conferir como ele funciona na prática.

Num teste de uma semana foi possível entender como é o balé dos motores. O BSG atua o tempo todo, seja em situações de baixa demanda, assim como situações de motor frio e até mesmo quando se exige o máximo de vigor do carro.

Sua pequena bateria de lítio, de 12V, descarrega rápido e também recarrega rapidamente. Ela trabalha junto com a bateria de chumbo, que alimenta o sistema elétrico. Daí, a razão de todo o sistema ser 12V.

Testamos o Fastback Audace T200 Hybrid, com preço sugerido de R$ 151.990. O valor embute o acréscimo de R$ 2 mil, do sistema eletrificado. 

Ao volante, não se percebe diferença quando o motor elétrico entra em funcionamento. Isso porque seu torque e potência não se soma ao bloco T200. Na verdade, a força do motorzinho alivia o esforço da unidade a combustão.

Só sabemos que o sistema está operando por conta do gráfico de carga e descarga da bateria. Sem ganho de performance, o sistema eletrificado promete entregar eficiência. 

No trajeto urbano, abastecido com etanol, o consumo registrado foi na ordem de 8,9 km/l com etanol. Um ganho de eficiência de 6% em relação ao consumo aferido pelo Inmetro na versão Audace, sem sistema eletrificado.

Mas quando comparamos com o último teste que fizemos do Fastback Audace, em 2023, o ganho de eficiência foi de 15%. Ou seja, o motorzinho elétrico cumpriu o que prometeu.

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