(Reprodução)
Quando se discute qual Ferrari é a mais importante na história da marca de Maranello, praticamente não existe consenso. Há quem defenda que esse carro seria a raríssima 250 GTO, ou Testarossa, F40, Enzo ou até mesmo a Dino. Outros dirão que seria 166 MM, que deu a primeira vitória das 24 Horas de Le Mans à marca. Ou seja, uma discussão sem fim.
Mas ninguém discorda que a Ferrari mais popular do mundo é a 250 GT Spyder California, aquela do longa-metragem “Curtindo a Vida Adoidado”. Mas a grande verdade é que aquela Ferrari é uma réplica, feita pela norte-americana Modena Design.
A empresa construiu três unidades para o longa-metragem de John Hughes, sendo que uma foi feita apenas para a cena em que o carro é destruído. Agora, uma delas vai a leilão.
Parece caro, mas é uma ninharia. Isso porque um exemplar original da 250 GT Spyder California não sai por menos de US$ 16 milhões (R$ 83 milhões).
A réplica beira a perfeição, mas está longe de ser uma Ferrari. Ela conta com freios diferentes, caixa automática (mesmo que se tenha a alavanca da Ferrari original). Sob o capô, o V12 Colombo 3.0 deu lugar a um V8 302 (5.0) da Ford de 165 cv.
E mesmo que a Ferrari não seja uma de fato, ela ainda é a Ferrari mais conhecida do planeta. Afinal, foi a bordo dela que Ferris Bueller se tornou um mito da cultura pop.
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