A Jeep acaba de lançar no Brasil o Grand Cherokee 4xe, versão híbrida que estreia por R$ 570 mil um um lote de apenas 150 unidades. O modelo é o segundo eletrificado da marca no Brasil, onde já é comercizalizado o Compass 4xe, importado da Itália.
Em tese a proposta dos dois SUVs é a mesma, combinar motor a combustão com unidade elétrica. No entanto, o Grand Cherokee tem conjunto mecânico bem diferente do irmão menor. Isso porque o Compass usa o motor a combustão para tracionar as rodas dianteiras e o motor elétrico para mover as rodas traseiras.
No caso do Grand Cherokee, o motor dianteiro pode tracionar as quatro rodas, independentemente do funcionamento dos elétricos. Isso mesmo, no plural, pois o SUV conta com dois motores (um instalado junto ao motor e outro depois da transmissão.
Cada motor elétrico manda força para um dos eixos. Assim, o Grand Cherokee consegue manter sua habilitação 4x4 seja na combustão, na eletricidade puramente, ou no modo híbrido.
Mas o barato desse conjunto é ser eficiente. Segundo a marca, no modo híbrido o consumo de gasolina é de 19,3 km/l tanto no ciclo urbano como no rodoviário. Mas quando as baterias de 17,3 kWh descarregarem, o consumo despencará para 8 km/l.
No modo puramente elétrico, é possível rodar até 30 km apenas na bateria. As células podem ser recarregadas em menos de três horas, em uma tomada 220V.
E por falar em motores, o Grand Cherokee foi equipado com o mesmo motor da Ram Rampage. A unidade Hurricane 4 2.0 de 272 cv e 41 kgfm de torque é acoplada a dois motores que elevam a potência combinada para 380 cv e 65 kgfm de torque.
Completa o conjunto a transmissão automática de oito marchas e tração 4x4, com caixa de redução.
Por dentro o Grand Cherokee é sofisticado e conta com quatro telas: quadro de instrumentos, multimídia, retrovisor eletrônico e tela do passageiro. Vidros duplos para reduzir ruídos, ar-condicionado de três zonas, assistentes de condução e teto solar panorâmico são alguns dos atributos do jipão.